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22/02/2019 às 18:55, atualizado em 25/02/2019 às 11:45
GDF assume o compromisso de colaborar com a implementação e fortalecimento de ações voltadas para essa população
O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto, e o secretário de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), Gustavo Rocha, assinaram, nesta sexta-feira (22), o termo de adesão ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTfóbica. A cerimônia, em homenagem às pessoas trans, foi realizada no Palácio do Buriti. O documento também foi assinado pelo secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Alexandre Magno.
Com a adesão, o Governo do Distrito Federal assume o compromisso de colaborar com a implementação e fortalecimento de ações voltadas para essa população. A implementação da iniciativa será coordenada pela Subsecretaria de Direitos Humanos da Sejus-DF.
“Assumimos o compromisso com a população LGBT. Não podemos permitir que a situação de violência contra essas pessoas continue”, afirmou Gustavo Rocha. Segundo a coordenadora de Diversidade LGBT da Subsecretaria de Direitos Humanos da Sejus, Paula Benett, a adesão ao pacto possibilitará a integração das ações de promoção e defesa dos direitos da população LGBT.
“Temos que trabalhar em conjunto e unindo forças e todas as vozes em torno de uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária. As pessoas trans querem o direito de ir e vir, de sorrir, de amar, de sonhar e de ser feliz. Ninguém pode tirar de uma pessoa trans o direito a uma vida digna e com igualdade de oportunidades”, defendeu Benett.
Combate
A iniciativa será realizada em conjunto com várias entidades e organizações do poder público e da sociedade civil, além de organismos internacionais e, principalmente, o movimento social trans do DF.
O Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência LGBTFóbica é uma proposta do Governo Federal para articular e integrar ações desenvolvidas em todas as unidades da Federação. “Queremos combater qualquer forma de preconceito e discriminação. A nossa prioridade é com as vítimas e as pessoas mais vulneráveis”, explicou o secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Alexandre Magno.