26/02/2019 às 10:43

Secretaria de Segurança fará monitoramento do Carnaval 2019

Mais de 200 blocos contarão com segurança em tempo integral, feita pelo Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob)

Por Agência Brasília

O Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob) atuará, pela primeira vez, no Carnaval da Capital Federal. Inaugurado em junho do ano passado, o órgão de governo estará, entre os dias 2 e 5 de março, monitorando os mais de 200 blocos que se cadastraram na Secretaria de Segurança Pública, dentro da programação da Operação Carnaval 2019.

O Centro é composto por 20 órgãos de governo, entre os quais Defesa Civil, Secretaria de Cultura, Metrô, CEB e forças de segurança. O órgão funcionará, assim, com a capacidade plena. Em pontos estratégicos da cidade fará o acompanhamento por câmeras de videomonitoramento que estão espalhadas pelo Distrito Federal, observando a movimentação em praças e avenidas, entre outras áreas públicas. Além, é claro, do apoio às ações das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e do Detran. Mais de 450 câmeras estão espalhadas por vários pontos do DF, produzindo imagens em tempo real.

Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, o Centro terá a missão de observar a cidade, para prevenir e tentar evitar incidentes e crimes, orientando ações, garantindo a tranquilidade da população e passando necessária sensação de segurança para garantir a diversão, dentro das melhores tradições do Carnaval do Distrito Federal.

“O Ciob será um aliado do folião. O órgão vai contribuir muito com o trabalho dos policiais e agentes que estarão nas ruas, para assegurar a tranquilidade das pessoas idosas, crianças, mulheres e homens, que não abrem mão da festa com alegria e descontração”, disse Anderson Torres.

Planejamento
Os órgãos envolvidos na Operação participaram de reuniões, que começaram em janeiro, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), planejando cada evento para que a folia ocorra com muita tranquilidade. Foram tratados desde horário de desfile e dispersão dos blocos, percurso, presença de seguranças e brigadistas, até expectativa de público feita pelos organizadores, que deve ultrapassar 1,6 milhão de foliões.

O subsecretário de Operações Integradas da SSP/DF, coronel Julian Pontes, afirmou que tudo foi discutido com os representantes dos blocos e que a expectativa do governo é que a festa ocorra com tranquilidade, resultado de três fatores essenciais: coordenação, cooperação e integração das forças de segurança e destas com os órgãos que atuarão no Ciob.

“É preciso entender que cada instituição tem as suas atribuições legais e ocupa um papel estratégico dentro do Ciob. Esse planejamento integrado só é possível por conta do comprometido com a missão”, disse o coronel.

Ações
No primeiro momento foi elaborado um protocolo de ações integradas, onde cada participante tomou conhecimento das medidas a serem adotadas por todas as instituições. No dia da Operação, o CIOB coordenará a ação.

Diariamente, haverá um coordenador para acompanhar a Operação. Inicialmente, o Gabinete Integrado de Acompanhamento (GIAR), que é acionado em situações de crise ou eventos de grande complexidade, não será ativado, mas ficará em condições de ser acionado. “Diariamente avaliaremos a necessidade de convocar o Gabinete”, completou Pontes.

Após negociações com as forças de segurança e órgãos envolvidos na Operação, como a Secretaria de Cultura e de Cidades, foram definidos os percursos de cada bloco, a quantidade de seguranças privados e brigadistas, bem como as posições e limitações de deslocamento dos vendedores ambulantes. As informações foram apresentadas aos dirigentes dos blocos em reuniões ocorridas na sede da SSP/DF.

Criação
O CIOB foi criado para coordenar e integrar instituições, órgãos e agências por meio de gestão compartilhada. O Centro funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e não apenas em situações de grande complexidade, como eventos e incidentes de impacto na cidade.

Desde sua criação, o Centro coordenou operações complexas, como a Operação Eleições, com envolvimento de cerca de dez mil integrantes das forças de segurança, a Operação Governo de Transição da Presidência da República e a Operação Posse Presidencial.

“Essas operações só demostram a nossa expertise e qualidade alcançadas mediante a construção de protocolos e na elaboração de procedimentos. Foi criada uma metodologia que está sendo aplicada em outros estados e órgãos federais”, concluiu Pontes.

 

*Com informações da Secretaria de Segurança