04/03/2019 às 16:18, atualizado em 12/07/2019 às 16:32

Brasilienses encaram a chuva sem perder a graça no Carnaval 2019

Blocos infantis conquistam públicos de diferentes idades, que se divertem até na chuva

Por Hédio Jr, da Agência Brasília

São Pedro até que tentou, mas os brasilienses que ficaram na cidade dispostos a brincar o Carnaval não perderam o pique e prestigiaram os bloquinhos no Plano Piloto. Solteiros e casados, com ou sem filhos, se divertiram e gostaram do que viram nesta segunda-feira (4), o terceiro dia da festa.

A jornalista Nathale Amaral, de 45 anos, teve seu dia de folga das funções de maternidade. Acompanhada do marido, o publicitário João Paulo Passos, 39, e mais três amigos, ela deixou o filho de três meses com a avó para aproveitar a folia de um dia de bloco – e está segura de ter tomado uma boa decisão. “Me produzi e estou animada para curtir enquanto meu bebê me espera em casa”, contou. “É o único dia em que estou saindo.”

O casal já passou vários carnavais fora da cidade e aproveitou outros tantos aqui. Este ano, por conta do recém-nascido, Nathale e João Paulo reforçaram a presença. “A cada ano, a organização só tem melhorado”, avaliou João Paulo. “Este ano, dou nota 10.”

Segurança

Luciano Ferrarez, 40, decidiu incluir os filhos na folia e não se arrependeu. Ao lado da esposa, Luciana, 40, o analista de sistemas levou Henrique (4) e Amanda (8) para dois blocos infantis no domingo (3). Foi ao Mamãe me Carrega e ao CCBB. À noite, o casal saiu para aproveitar o bloco Eduardo e Mônica, só de adultos.

Luciano contou que tanto ele quanto Luciana se sentiram seguros em todos os blocos – os dois adoram se divertir com os grupos carnavalescos, principalmente com os alternativos. “Abrimos o jornal hoje e só ressaltaram os pontos isolados de violência”, observou. “Deveriam dar destaque ao todo, que está bem-feito e organizado.”

Baratinha

O empresário Rafael Pereira Teixeira esteve no Parque da Cidade, no domingo (3), no bloco Baratinha, com a mulher as duas filhas – de 4 e 12 anos – para brincar o Carnaval. O horário da festa, que se estendeu até a noite, por se tratar de uma área não residencial, foi um atrativo.

“Já prestigiei outras vezes e acho muito bom”, disse Rafael. “O que acho mais interessante é que termina mais tarde”, afirmou. A mulher de Rafael, a psicóloga Taiane Braga, apreciou da mesma forma e destacou ter se sentido à vontade. “Achei muito seguro. Conseguimos nos divertir bastante. As meninas estão querendo mais. Recomendo para quem quiser vir”.