19/06/2019 às 10:52, atualizado em 12/07/2019 às 15:32

Corpo de Bombeiros, há três décadas, atua firme na campanha de aleitamento materno

Corporação militar do DF se destaca na missão de estimular as doações de leite, trabalhando com nove equipes que, diariamente, percorrem as residências de voluntárias para a coleta e a distribuição do alimento primordial de todos os bebês. Ação potencializa e estimula novas adesões

Por Renata Moura, da Agência Brasília

Valéria Matos (D) e  o filho Ian, com as sargentos Joselita Machado e Tânia Alencar: “Quanto mais ele mama, mais eu produzo leite e posso doar” / Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

A dupla lembra da necessidade de ampliar a rede de doadoras no DF. “Toda mulher que amamenta pode fazer a doação, mesmo que seja de apenas um vidro por semana”, pontua Tânia. “Muitas não sabem o quanto isso é significativo e pode ajudar na recuperação de um bebê recém-nascido que está internado.”

Toda mulher que amamenta pode fazer a doação, mesmo que seja de apenas um vidro por semana. Muitas não sabem o quanto isso é significativo e pode ajudar na recuperação de um bebê recém-nascido que está internadoSargento Tânia Alencar, do CBMDFdireita

Interessadas em doar leite materno podem ligar para o telefone 160 e teclar a opção 4. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h; e, aos sábados, das 8h às 18h. Todas as orientações necessárias são repassadas e, num segundo momento, é agendada uma visita dos bombeiros. Quem preferir fazer a entrega pessoalmente pode se dirigir a um dos 12 bancos de leite ou a um dos dois postos de coleta da rede pública de saúde.

Solidariedade

Mãe recente, Valéria Matos é uma das doadoras de Samambaia Norte e conta que, tão logo confirmou a gravidez, decidiu contribuir com o banco de leite. “Na minha família, tive uma prima que precisou [de doação] porque o bebê era prematuro e ficou internado. Eu já tinha isso na cabeça desde o começo”, lembra.

Com orgulho, ela exibe o filho Ian, de quatro meses. “Ele não deixou de mamar – pelo contrário, quanto mais ele mama, mais eu produzo leite e posso doar. Comecei com um frasco e agora já estou doando quatro”, contabiliza.

O cuidado em manusear o precioso líquido, explica Valéria, é necessário para não colocar todo o trabalho a perder. “Escolho um cantinho da casa mais tranquilo, prendo os cabelos, lavo as mãos e os braços, coloco a máscara e, só então, vou retirar o leite. É algo trabalhoso, mas é recompensador saber que estou ajudando outro bebezinho a ter saúde e ganhar peso.”

Confira a relação de bancos de leite no DF

Hospital das Forças Armadas (HFA) – 3966.2250

Hospital da Asa Norte (HRAN) – 3901-3060

Hospital da Asa Sul (HRAS) – 3445.7597/3445.7514

Hospital Regional de Brazlândia (HRBZ) – 2017-1300 Ramal: 3903

Hospital Regional de Ceilândia (HRC) – (61) 2017-2000 (Ramal: 3033)

Hospital Regional do Gama (HRG) – (61)  2017-1800 ramal 5319

Hospital Regional Planaltina (HRP)- (61) 2017- 1369

Hospital Regional do Paranoá (HRPA) – (61) 2017-1550, ramal 1579

Hospital Regional de Sobradinho (HRS) – (61) 2017-1204

Hospital Regional do Santa Maria (HRSM) – (61) 2017-1500 Ramal 5529/5530

Hospital Regional do Taguatinga (HRT) – (61) 2017 1700  Ramais: Secretaria (3458), Coordenação (3459), Sala de Apoio (3460)

Hospital Universitário de Brasília (HUB) – (61) 2028-5391

Posto de Coleta São Sebastião – (61) 3339-1125

Posto de Samambaia – (61) 2017-2202