11/07/2019 às 08:00, atualizado em 12/07/2019 às 13:02

Como são produzidos os ícones de endereçamento de Brasília

Agência Brasília acompanha linha de produção das placas no DER/DF. Elas foram criadas em um projeto que até virou obra do acervo permanente do Museu de Arte Moderna de Nova York

Por Hédio Ferreira Júnior, da Agência Brasília

Acervo do Moma: placas da capital orientam, enfeitam e se destacam por serem únicas do tipo no mundo. Foto: Joel Rodrigues / Agência Brasília

O DER/DF também é responsável pela manutenção das placas danificadas em colisões ou vandalizadas com adesivos ou pichações. Quando isso acontece, a substituição se impõe. E, claro, a fatura vai para o bolso do contribuinte. O órgão ainda estuda a possibilidade de cobrar os danos causados por pichadores e condutores em acidentes de trânsito – como já é feito pela CEB em postes derrubados.

“O pichador que destrói, escreve ou cola informações nas placas não tem noção do custo que isso é gerado para os cofres públicos, além de todo o trabalho que dá para recuperar ou fazer uma nova”, comenta a técnica do Núcleo de Sinalização do DER/DF Daniela Melo, que fala com orgulho do trabalho que acompanha.

Cemitério de placas

O galpão de produção das placas funciona no Parque Rodoviário do DER/DF, próximo ao Colorado e à Torre de TV Digital. Coordenados pelo chefe do Núcleo de Sinalização do DER, Dorotil Rodrigues, o superintendente de Operações Murilo de Melo e a técnica Daniela Melo cuidam da linha de montagem.

Por lá há também um cemitério de placas em que o material é estocado para reciclagem e reaproveitamento. A maior demanda de placas é no Plano Piloto de Brasília, mas os símbolos de direcionamento da cidade passam a ser cada vez mais vistos nas regiões administrativas.

“Além disso, fica fora do padrão e do que foi planejado e não fazemos”, explica Daniela.

A altura e o posicionamento das sinalizações são estrategicamente pensados para que quem esteja passando de carro leia e absorva com facilidade, mesmo em movimento, as informações expostas.

As placas de endereçamento de Brasília já foram feitas de cimento, mas por medidas de segurança foram substituídas por aço galvanizado – o que, além de evitar a corrosão pela permanente exposição ao tempo, protege condutores no caso de impactos em acidentais no trânsito.

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