08/07/2019 às 10:32, atualizado em 08/07/2019 às 11:12

GDF Presente avança com ajuda da comunidade

Além de tapa-buracos e recolhimento de entulho, programa é ampliado com serviços de podas de árvores

Por Renata Moura, da Agência Brasília

 

A Administração Regional do Riacho Fundo II e os moradores trabalham juntos quando o assunto é definir a agenda de atividades do GDF Presente. O programa, que visitou aquela cidade na semana passada, ampliou as atividades a pedido da população. Além dos serviços de manutenção de estradas rurais, recolhimento de entulho e operação tapa-buracos, os servidores avançaram com a poda de árvores, ação que deverá ser incorporada no dia a dia da operação a partir desta semana.

“Há uma demanda reprimida muito grande pela poda de árvores. Iniciamos as atividades no Riacho Fundo II, mas vamos levar para as outras cidades a partir desta semana”, explicou o coordenador do Polo Sul do GDF Presente, Francisco das Chagas Gomes. Para se ter uma ideia da necessidade dos serviços, em apenas três pontos da cidade – QN 15, QN 16 e CAUB I – foi necessário o corte controlado de galhas em 68 árvores.

Administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva lembrou que há reivindicações de poda muito antigas. “São árvores, que avançaram na rede elétrica; raízes, que destruíram asfalto e calçadas. Além daquelas que, de tão grande, estão comprometendo a segurança pública”, explicou.

Na QN 16, a moradora Maria Helena Dias comemorou a poda de quatro árvores tipo Ficus Benjamina, localizados em frente à residência dela. “A gente sempre entra em casa com medo de algum bandido se esconder por ali. As galhas escondem até mesmo a iluminação da praça”, comentou.

Em uma semana de muito trabalho no Riacho Fundo II, o GDF Presente recolheu mais de 227 toneladas de entulho no CAUB I e II, fez a manutenção de estradas rurais e aplicou mais de 23 toneladas de massa asfáltica na operação tapa-buraco, que contemplou as quadras: QS16, QN7, QN28, QN14, QC 4, QN15 e QN8.

Evitando uma tragédia

Por seis anos, a pastora evangélica Joana Maria Costa e Silva, moradora da QN 15, lutou para que um jacarandá-mimoso fosse retirado da frente do seu lote. Plantado por uma antiga moradora da quadra, na calçada de acesso ao portão da igreja, o tronco com mais de cinco metros de altura preocupava toda a vizinhança.

“Ele estava muito fragilizado. Quando ventava forte, parecia até que ia cair em cima da casa. Em uma ocasião, chegou a derrubar a placa de ferro da fachada”, lembra. “A gente tinha medo dele matar alguém, cair por cima de um carro ou até mesmo de um pedestre”.

Segundo Joana, o corte da árvore só foi possível depois de um registro na ouvidoria da Administração. “Até quem enfim, depois de 6 anos de procurar praticamente todos os órgãos do governo, a gente conseguiu retirar essa árvore. Agora, vamos refazer a calçada”, planeja.