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08/10/2019 às 15:15
Evento teve palestras, mesas-redondas e homenagens a servidores
Okumoto apresentou dados como os 419 leitos das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e 2.925 leitos de internação em enfermaria que estão sob acompanhamento da regulação. Além disso, 60% das especialidades ambulatoriais também estão reguladas, o que representa 32 especialidades, entre consultas (23) e exames (9).
“Em 2004, apenas Dermatologia e Oftalmologia estavam reguladas, o que mostra uma evolução muito grande no Complexo Regulador nesses anos. Isso nos possibilita, dentro dos indicadores, uma melhor forma de discutir as ações que vamos adotar na gestão”, completou o secretário.
No mesmo viés, o diretor-geral do CRDF, Petrus Sanchez, lembrou como a regulação pode auxiliar os servidores nos atendimentos e na organização dos serviços. “Somos o instrumento para reportar às instâncias superiores o que acontece na ponta, para que as decisões tomadas sejam bem fundamentas com dados”, ressaltou.
Desafios e projetos
Também presente à cerimônia, o diretor nacional de Regulação, Avaliação e Controle do Ministério da Saúde, João Barreto, destacou o papel e os desafios que a regulação enfrenta em todo o país. Entre eles o desenvolvimento de um conjunto de processos de trabalho que facilitem a integração dos sistemas de saúde.
“Lançar mão de estratégias nesse sentido é essencial. O DF vem experimentando isso no projeto do Telessáude, com a parceria do Hospital Sírio Libanês. Julgamos ser estratégico para organizar e melhorar a nossa capacidade de atuar sobre as grandes filas de espera que, hoje, ainda imperam na maior parte do país”, comentou João Barreto.
Serviços
Todas as centrais de regulação do CRDF executam o processo de acesso dos pacientes aos serviços de internação hospitalar; internação ambulatorial (procedimentos e consultas especializadas); cirurgias eletivas; cirurgias de alta complexidade; transporte sanitário; urgências; transplantes de pacientes do Distrito Federal e de fora dele.
O processo de regulação de transplantes do DF é sistematizado por meio da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos e Tecidos (CNCDOT), do Banco de Órgãos e Tecidos (BOT), do Núcleo de Organização de Procura de Órgãos (Nopo) e do Núcleo de Relacionamento Inter Hospitalar (NRIH).
Já o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é responsável pela regulação do acesso aos serviços de atendimento às urgências e emergências pré-hospitalar móvel e também pelas transferências hospitalares.
Histórico
O processo de regulação do acesso aos serviços públicos de saúde na Secretaria de Saúde do DF começou em 2003 com a regulação de consultas, exames e procedimentos na área de Dermatologia e Oftalmologia, após a criação da primeira central de regulação.
Em 2006 o processo se expandiu para área de internação hospitalar com a finalidade de regular os leitos de UTI.
* Com informações da Secretaria da Saúde