Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
14/10/2019 às 15:06, atualizado em 21/10/2019 às 12:32
Governo planeja unificar sistemas de abastecimento e investir em tecnologia para melhorar o uso dos recursos hídricos. Por isso, quer aumentar 100% o monitoramento do consumo urbano e rural
O aumento populacional, o desmatamento e as mudanças climáticas são desafios que afetam a boa gestão dos recursos hídricos. Enfrentá-los e, ao mesmo tempo, dar uma melhor destinação ao consumo da água, é uma das missões mais difíceis de qualquer gestão governamental. No caso do Distrito Federal, o desafio é mais intenso: a capital sofreu, entre 2016 e 2018, a maior crise hídrica de sua história.
Para minimizar os problemas, elaborar e executar soluções definitivas para as consequências destes e de problemas que ainda vão surgir, é preciso muito estudo – e suor. O Executivo local, por exemplo, estabeleceu algumas medidas e as inseriu no Plano Estratégico do DF (PEDF), documento com previsões de ações a curto, médio e longo prazo.
O abastecimento de qualidade e uso correto da água é uma das batalhas previstas no Plano Estratégico. Afinal, o DF quer ser referência no país na gestão da água. Nesse sentido, prevê três resultados-chaves:
Entenda a seguir como cada um desses pontos se desdobra. Veja também o que a atual gestão realizou ao longo de 2019 nesta questão específica e o que está na esteira da previsão de realizações para os próximos anos.
Ações em curso
A continuação das obras de interligação dos sistemas Torto-Santa Maria e Sobradinho-Planaltina, a cargo da Caesb, é uma das principais medidas. Ela propicia, por exemplo, maior possibilidade de manobras operacionais, diminuindo a vulnerabilidade de um sistema individualmente. As novas captações de água no ribeirão Bananal (750 L/s) e no Lago Paranoá (700 L/s), juntamente com a interligação entre os sistemas Torto/Santa Maria ao sistema Descoberto reforçam a preocupação do GDF com o tema.
Em Tabatinga, o produtor rural criador de aves José Eduardo Azeredo aprova o uso da tubulação. “Ela nos gerou economia, reduzindo perdas. A outra questão é o uso racional da água, tentar controlar e melhorar o acesso. Nossa captação, se tivesse, por exemplo, uma outorga de uso de 300 milímetro de água agora nós retiramos 150 milímetros. Passamos por uma crise e uma vez que isso acontece você automaticamente passa a economizar mais”, aponta.
Ele conta que a economia também foi adotada em casa e espera uma boa produção em 2020. “Fico melindroso com tudo, seja no uso da torneira ou chuveiro, reduzimos drasticamente. Minha conta de água está sempre dentro da cota mínima e ganho bonificação da Caesb pelo baixo consumo”. Sobre a produção ele assegura: “Com esse serviço da tubulação vamos poder investir com menor risco. Em 2020 vamos ter uma diferença na produção”, acrescenta. Eduardo cria aves e pensa, a partir do próximo ano, investir no sistema de hidroponia.
Plantio de mudas
Nem só de tecnologias modernas é feito o trabalho de preservação e melhor uso dos recursos hídricos. Na Bacia do Ribeirão Pipiripau, localizada ao nordeste do DF, o plantio de mudas colaboram para a preservação da área, bem como a segurança hídrica e ambiental da bacia.
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e a Agência Nacional de Águas (ANA), em parceria com a Secretaria de Agricultura, tocam o projeto Produtor de Água do Pipiripau com a produção de aproximadamente 96 mil mudas de espécies nativas. A meta é a restauração florestal do lugar, área de preservação permanente e reserva legal.