23/01/2020 às 10:00, atualizado em 23/01/2020 às 12:38

Museu Histórico de Brasília: relicário da nova capital 

Na Praça dos Três Poderes, museu-monumento guarda uma narrativa que mistura dados históricos, culturais e urbanísticos sobre a interiorização da capital desde a colônia 

Por Jéssica Antunes, da Agência Brasília 

Família do agrônomo Mario Pedro Seber incluiu o Museu Histórico de Brasília em seu roteiro pela capital. Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília

“Eu sabia que existia um motivo para a capital vir para cá, que não foi uma loucura de JK. Já contei para ele [o filho Thomas, 12 anos], que não teria nada no Centro-Oeste se Brasília não existisse”, disse Mário Pedro. Professora, a esposa Eliane Seber, 45 anos, acredita que o museu “cumpre o objetivo de contar a história, o que é ainda mais importante para a juventude”.

O espaço é de responsabilidade da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) e é parte integrante do Centro Cultural Três Poderes. Em 2019, mais de 29 mil pessoas passaram por lá. A média mensal foi de 2.450 visitantes por mês, ou 80 por dia. A limpeza e conservação é feita por empresa terceirizada contratada pelo governo. Para este ano, há um projeto de revitalização tipográfica e estrutural. A exposição Interiorização da Capital é permanente e tem inscrições transcritas em braile e inglês, com previsão de ampliar a versatilidade.