03/02/2020 às 17:20, atualizado em 03/02/2020 às 17:26

Iges-DF promove palestra sobre coronavírus no Hospital de Base

Objetivo foi esclarecer dúvidas sobre a doença, como sinais, sintomas, diagnóstico e tratamento

Por Agência Brasília *

Julival Fagundes: “Não sabemos ainda a origem, mas acreditamos novamente que veio do morcego” | Foto: Davidyson Damasceno / Iges-DF

“Já o vírus que surgiu em dezembro de 2019 é um novo coronavírus. E não temos proteção contra ele. Não sabemos ainda a origem, mas acreditamos novamente que veio do morcego”, declarou Julival Fagundes.

Insuficiência de informações

A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, mas, não está claro quanto tempo sobrevive o vírus no ambiente ou superfície. Segundo o médico, há pacientes que estão com o vírus e não manifestaram sintomas clínicos, mas podem transmitir a doenças. Por isso a quarentena é de até 14 dias, período de incubação máxima tendo por base o que foi relatado nas epidemias anteriores.

“Sabemos que os principais sintomas são tosse, febre subjetiva ou confirmada e falta de ar. Porém, há também pessoas que relatam náusea, vômito e diarreia. Nos casos graves, pode ocorrer sepse (infecção generalizada) e falência dos órgãos, sobretudo, em crianças, idosos e pessoas com imunidade suprimida”, relatou.

Julival Ribeiro ressaltou ainda que a mortalidade do novo coronavírus é considerada baixa, comparando com o H1N1, que registra 17% de letalidade e ao ebola, que foi de 40%. “Para fazer o diagnóstico da doença, é necessário colher a cultura nasal ou nasotraqueal, enviar para o centro de referência, no caso, o Laboratório Central da Secretaria de Saúde, onde será feita o exame de biologia molecular”, acrescentou.

Atualmente, não existe medicação específica para o vírus. O tratamento é feito com base nos sintomas de cada paciente.

 

* Com informações da Secretaria de Saúde