O Governo do Distrito Federal (GDF) ampliou a modalidade de teletrabalho para servidores da administração pública. A medida, uma das adotadas pelo Executivo local no combate ao novo coronavírus (Covid-19), atinge os profissionais do Jardim Botânico e das secretarias de Desenvolvimento Social e de Segurança Pública. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) na quarta-feira (18) – em edição extra – e nesta quinta-feira (19).
Na terça-feira (17), o governador Ibaneis Rocha editou decreto em que estabelecia, em caráter excepcional e temporário, o teletrabalho para servidores que fazem parte do grupo de risco de contágio, ou seja, idosos com mais de 60 anos, pessoas imunossuprimidas (que nasceram com uma doença imunológica), gestantes e aqueles com familiares sob suspeita ou diagnosticados pela Covid-19. Aos poucos, a medida tem sido ampliada dentro das secretarias e órgãos de governo.
Também devem aderir ao chamado home office (na tradução literal, escritório em casa) os funcionários que apresentem sintomas característicos da doença, como tosse seca, dificuldade para respirar, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo ou que tenham feito viagem internacional nos últimos 14 dias – ou daqui para frente. As medidas valem tanto para servidores efetivos quanto comissionados.
No Jardim Botânico a medida vale por 15 dias a partir da publicação do decreto, em edição extra de quarta-feira (18). A Secretaria de Segurança Pública e seus órgãos e entidade vinculados, como o Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil e Polícia Militar, Casa Militar e Detran-DF também vão adotar o teletrabalho para parte dos servidores. Outra medida é a suspensão de viagens internacionais para esses profissionais enquanto perdurar o estado de emergência de saúde pública decorrente da Covid-19.
A Emater-DF e o Tribunal de Contas do DF também adotaram o sistema. Mas o teletrabalho não é a única medida tomada pelo GDF de distanciamento social com o objetivo de evitar aglomeração de pessoas – situação que propicia o contágio de forma célere e, consequentemente, pode levar à sobrecarga dos órgãos de saúde. Também são exemplos os decretos que suspendem atividades educacionais e em academias, que fecham museus e shoppings e determinam o ponto facultativo.