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Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
19/03/2020 às 10:23, atualizado em 19/03/2020 às 14:29
Sala ao lado do gabinete do governador recheada de monitores transmite informações em tempo real sobre contágio e interage com central de operações montada para esse fim por várias secretarias na sede da SSP
É de um ambiente no primeiro andar do Palácio do Buriti, equipado com três conjuntos de monitores que transmitem informações em tempo real, onde o Governo do Distrito Federal monitora todas as ações de combate ao coronavírus. O lugar fica posicionado estrategicamente ao lado do gabinete do governador Ibaneis Rocha. A localização geográfica facilita ao chefe do Poder Executivo, entre uma reunião e outro compromisso, ter a noção exata da real situação.
Os monitores informam números de contágios da pandemia no mundo, no Brasil e no Distrito Federal. Por exemplo: às 16h desta quarta-feira (18), o total de casos confirmados era de 34, oito a mais que na última contagem.
Capitaneado pelo Grupamento de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros, o grupo conta ainda com representantes das secretarias de Saúde e Casa Civil, além da Polícia Rodoviária Federal e das vigilâncias Sanitária e Ambiental.
As reuniões são diárias (às vezes, várias) e ocorrem na antiga sala de situação da dengue – que passou a ser chamada de central de operações ou comando de incidente.
Lá, também há os mesmos painéis interligados, como no bunker do Palácio do Buriti. A diferença é que há quadros com dados de operações e ações sigilosas da corporação. Informações necessárias para quem está na ponta da batalha.
Outro conjunto de telas monitora o Distrito Federal com imagens de câmeras que fornecem informações de onde estão as concentrações de público (iniciativa desaconselhável). “A gente consegue verificar pelas câmeras os pontos estratégicos para atuar”, diz a major Lorena Athaydes, chefe de Informação Pública da Operação.
A presença mais notada nesse ambiente é a dos bombeiros. São 16 oficiais e praças escolhidos por sua experiência – como a própria Lorena. Ela mesmo fez cursos de especialização em emergências envolvendo produtos perigosos. “Nesse caso, a gente está trabalhando com agente biológico”, diz.
É assim nesse aparato tecnológico e de contingente que são traçadas as estratégias de combate à pandemia no DF. Na terça-feira (17), a equipe de reportagem da Agência Brasília acompanhou a reunião do grupo.
Na ponta da mesa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros do DF, Lisandro Paixão, iniciava os trabalhos com um pedido de empenho de seus comandados. “Precisamos muito neste momento da dedicação dos senhores”, conclamava o oficial.
O sacrifício a que Lisandro se referia significava cortar na própria carne. Ele avisava iria cancelar todas as férias dos bombeiros – mesmo aquelas que já haviam começado. Mas, tudo bem: o comandante sabe isso faz parte da carreira profissional da categoria.