A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) celebraram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o objetivo de aprofundar o debate sobre o processo de metropolização da capital federal e as ações, dificuldades e tentativas de institucionalizar a Região Metropolitana de Brasília.
A Companhia fará parte da rede de pesquisa do Instituto que realiza estudos sobre zonas metropolitanas, como o Projeto de Governança Metropolitana. Com o acordo, a Codeplan e o Ipea compartilham e produzem estudos aprofundados sobre as características da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), composta pelo DF e por 33 municípios goianos e mineiros, e da Área Metropolitana de Brasília, formada pelos 12 municípios goianos que circundam o Distrito Federal.
O presidente da Codeplan, Jean Lima, chama a atenção das mudanças de relação com as cidades vizinhas. “Não há como olhar Brasília de uma maneira isolada. As pessoas do Entorno trabalham, consomem no DF e nosso território passa a ser central no cotidiano destas populações”, explica.
O Projeto de Governança Metropolitana é desenvolvido pelo IPEA desde 2011 e reúne um amplo e diversificado conjunto de pesquisadores que se dedicam ao estudo, à caracterização, ao monitoramento e à avaliação do quadro político-institucional das regiões metropolitanas brasileiras, buscando investigar as especificidades e condicionantes da governança e gestão nas principais metrópoles do país.
A rede de pesquisa abrange as regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Grande São Luís, Grande Vitória, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e Vale do Rio Cuiabá; e a RIDE-DF, que não se configura uma região metropolitana.
Para Cecília Sampaio, gerente de Estudos Urbanos da Codeplan, é essencial para enriquecer o debate sobre metropolização no Governo do Distrito Federal, com estudos e subsídios técnicos. “O sucesso da formalização deste ACT e a realização dos estudos só foi possível devido a esforço coletivo da equipe”, conclui