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26/05/2020 às 12:50
‘Live’ promovida pela Fecomércio levanta questões sobre a necessidade de adaptação e reinvenção do setor, em especial para a realização de eventos culturais e de negócios
Gestores públicos e empresários participaram de uma webconferência, organizada pela Câmara de Economia Criativa da Fecomércio, para discutir as tendências de mercado e a expectativa de retomada dos eventos no Distrito Federal para o período pós-pandemia. A secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, disse no evento que o cenário ainda não permite fazer uma previsão segura, em nenhum lugar do país. E comentou sobre a expectativa do retorno às atividades, lembrando de ações como a criação do movimento Juntos por Brasília, Juntos pelo Turismo.
Segundo ela, a união tem sido necessárias no setor de turismo – um dos mais impactados. “A situação demandou ações rápidas e práticas para identificar e começar a interagir com os setores mais sensíveis. A indústria de eventos em Brasília movimenta toda a cadeia turística. Precisamos criar produtos e reinventar o que estamos fazendo”, disse.
Outros participantes comentaram sobre a necessidade do uso de novas plataformas digitais e da criação de modelos híbridos de eventos. Ou da utilização de áreas mais amplas para a realização dos eventos no DF.
O presidente da Fecomércio-DF, Francisco Maia, disse que acompanha de perto a liberação de cada setor da economia e analisa quais podem reabrir suas atividades. “É preciso que o comércio seja reaberto de forma muito segura. E isso vai acontecer, para bares, restaurantes e eventos, a partir da observação dos outros setores, que aos poucos estão sendo liberados para funcionar, como comércio de rua e shoppings”.
O presidente do Sindeventos-DF, Luís Otávio Neves, explicou que as empresas já estão se preparando para atender às necessidades dessa nova realidade. “Vamos apresentar ao GDF uma sugestão de protocolo para quando for autorizado o funcionamento de estabelecimentos e a realização de eventos, seguindo orientações das autoridades da saúde”, afirmou.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Bartolomeu Rodrigues, reforçou que o momento exige criatividade e assertividade para o desenvolvimento de políticas públicas culturais. “Sem cultura, sem arte, nós não vivemos. Então, é por meio delas que temos que construir um futuro mais solidário e compreensivo”, ressaltou..
* Com informações da Setur-DF