28/05/2020 às 10:52, atualizado em 28/05/2020 às 14:38

Governo viabiliza moradias de interesse social

Nesta gestão, mais de mil famílias foram beneficiadas com novos lares. Ao mesmo tempo, Codhab dá andamento a projetos estagnados de associações e cooperativas 

Por Jéssica Antunes, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Diz a Política Habitacional Distrital: 40% de cada área destinada a moradias de interesse social é reservada para atendimento de cooperativas ou associações. Empenhado em contribuir para que o sonho da moradia se torne realidade, o GDF, nesta gestão, atua para ajudar a dar andamento a projetos estagnados. Desde o ano passado, foram entregues 1.080 casas e 148 apartamentos – esses, erguidos por entidades.

“O governo tem feito esforço para destinação de habitação de interesse social, pensando na população de baixa renda que não tem onde morar e viabilizando que essas construções saiam do papel”, relata o diretor imobiliário da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab), Marcus Palomo.

“O governo tem feito esforço para destinação de habitação de interesse social, pensando na população de baixa renda que não tem onde morar e viabilizando que essas construções saiam do papel”Marcos Palomo, diretor imobiliário da Codhabcentro

Em 2019, foram entregues e 92 novas moradias no Residencial Marina, na QR 612 de Samambaia. Neste ano, houve a distribuição de mais 56 apartamentos no Residencial Moraes Gontijo II, na  QR 503 da mesma cidade. Tudo foi construído a partir de contratos com entidades. Outras unidades são previstas, com editais e sorteios realizados para obras, em Recanto das Emas, Varjão e Sol Nascente/Pôr do Sol.

A grande conquista

Nailane Almeida, com o marido e os filhos: “É um recomeço de vida e a possibilidade de viver outros sonhos”

Em junho, a família de Nailane Soares Almeida, 32 anos, vai celebrar seis meses da conquista da casa própria. Ela pegou as chaves do apartamento no Parque dos Ipês em 18 de dezembro de 2019, após ter ficado 14 anos na fila de espera. “É um recomeço de vida e a possibilidade de viver outros sonhos”, define a estudante.

Durante a espera, vieram o casamento e três filhos – hoje com dez, oito e seis anos –, tudo acompanhado pelas assíduas despesas de aluguel. “Sempre tive o sonho da casa própria”, conta Nailane. “Quem não tem, não é? Pegar as chaves representou uma mudança de vida, uma estabilidade, abertura de novas perspectivas. Foi maravilhoso. O custo de vida diminuiu muito, temos uma nova realidade”. O marido dela, autônomo, poderá voltar a estudar.