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31/05/2020 às 15:31, atualizado em 31/05/2020 às 15:37
Projetos garantem a manutenção das paisagens e das múltiplas funções ecológicas em unidades de conservação
Segundo Flávia Stela, coordenadora-geral do Instituto Rede Terra, organização que venceu o chamamento público para a realização da obra, as principais ações adotadas na área foram a contenção de processos erosivos, a revegetação e a revitalização de corredores ecológicos.
“Também foram necessários tratamento contra formigas e correção de solo antes do plantio, uso de contentores para limitar o acesso de veículos que poderiam impactar as margens da orla e os plantios, bem como o cercamento e tutoria de mudas”, conta.
Todo o trabalho considera o cumprimento das normas ambientais como o Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) do Lago Paranoá, as diretrizes de manejo florestal e as urbanísticas da orla, segundo avaliação feita em 2019 por um grupo de trabalho com vários órgãos públicos. O grupo concluiu que são necessárias ações de recuperação por meio de diagnóstico, identificação das medidas reparadoras, definição de indicadores ambientais e implementação das medidas de recuperação em unidades de conservação e corredores ecológicos.
Áreas prioritárias
O Diagnóstico Ambiental que subsidia o projeto identificou 321,83 hectares passíveis de recuperação na orla, incluindo APPs, unidades de conservação e áreas públicas. O trabalho foi iniciado pelo Lago Sul, que tem cinco áreas prioritárias, e o braço do Riacho Fundo.
Outros destaques das áreas selecionadas são, além da Arie do Bosque, as encostas do Paranoá, Arie Riacho Fundo (trecho no Park Way, aeroporto e QL 1), Parque Ecológico Ermida Dom Bosco, Parque Ecológico Península Sul, Parque Ecológico das Copaíbas, Parque Ecológico Garça Branca, Ponte das Garças e Mosteiro da Ermida Dom Bosco, além da quadras do lago (QLs) 6, 8, 16, 18, 22, 26 e 28.
Nascentes
As ações voltadas para recomposição da vegetação nativa em 80 hectares de nascentes, áreas de recarga e demais áreas de preservação permanente, degradadas ou alteradas nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá, visam a manutenção e a recuperação de seus aquíferos. As duas bacias foram priorizadas porque são responsáveis pela maior parte do abastecimento urbano do DF.
Em uma primeira etapa foram implantadas ações de restauração em 10 hectares que são alvo para recomposição ambiental, no Parque Ecológico do Riacho Fundo e no Parque Ecológico de Águas Claras, ambos na Bacia Hidrográfica do Paranoá (Unidade Hidrográfica do Riacho Fundo).
A iniciativa busca recuperar as áreas degradadas, bem como testar abordagens mais eficientes de restauração de vegetação nativa. Isso pode ser feito por meio de métodos variados, como plantio de mudas, plantio direto de sementes, condução da regeneração natural, enriquecimento em áreas alteradas e plantios agroflorestais, que aliam a produção agrícola sustentável com a conservação do solo e benefício aos serviços ecossistêmicos.
“Todas essas ações visam à melhoria dos aspectos ambientais das áreas, bem como a visibilidade para a população da região, como forma de conscientização e educação ambiental”, arremata Sarney Filho.
O projeto integra o CITinova – Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis, um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com apoio do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
No Distrito Federal, o projeto é executado pela Sema e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
* Com informações da Secretaria de Meio Ambiente