01/06/2020 às 11:36, atualizado em 01/06/2020 às 11:52

Imagem do Samu durante a pandemia é aprovada por 82% dos servidores

Pesquisa foi feita com cerca de 300 profissionais do setor, como enfermeiros e médicos, entre outros que atuam na área

Por Agência Brasília * | Edição: Chico Neto

Em tempos de coronavírus, saber como os profissionais de saúde estão se sentindo é importante para melhorar os processos de trabalho. Respondida voluntariamente por 300 servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), uma pesquisa  recente apurou que 82% deles estão satisfeitos ou muito satisfeitos com a imagem da unidade de saúde no cenário da pandemia.

Conforme o levantamento, 58% dos servidores que responderam o questionário consideraram estar satisfeitos e 24% deles muito satisfeitos com a imagem do Samu neste momento. A soma dos dois itens avaliados sinaliza resultado positivo para a instituição.

“Em meio às preocupações gerais dos servidores com relação a adoecimento ou outras questões, eles sabem que temos feito de tudo para garantir que o trabalho de todos seja executado da forma mais segura e eficiente possível durante a pandemia”, avalia o diretor o Samu, Alexandre Garcia.

Ações eficientes

Entre as questões formuladas, destacou-se um trecho que pergunta se os profissionais já tiveram contato com algum paciente com Covid-19: 52% responderam que sim. Perguntados se recomendariam o serviço do Samu a algum familiar ou amigo que necessitasse de atendimento de saúde, 100% dos entrevistados se manifestaram positivamente.

A coordenadora da pesquisa e chefe do Núcleo de Educação do Samu, Letícea Moraes, ressalta mais bons números. “Vimos que a maioria está satisfeita ou muito satisfeita com outros quesitos também, como apoio recebido pelo supervisor (86%), orientações sobre a Covid-19 (86%), viabilidade de paramentação (81%), privacidade do paciente (82%), humanização no atendimento (88%), o que mostra um alto grau de aprovação das ações”, detalha.

Das categorias profissionais que participaram da pesquisa, 44% foram técnicos em enfermagem, 23% condutores, 19% enfermeiros, 11% médicos, 1% psicólogo, 1% assistente social e 1% técnico administrativo.

* Com informações da SES