02/06/2020 às 13:31, atualizado em 02/06/2020 às 18:45

UTI do HRC passa por reformas e terá mais leitos

A medida vai oferecer maior segurança aos pacientes e servidores

Por Agência Brasília* | Edição: Isabel De Agostini

Um dos hospitais mais antigos e construído na região administrativa mais populosa do Distrito Federal, o Hospital Regional de Ceilândia (HRC) passa por melhorias estruturais na Unidade de Terapia Intensiva. O secretário de Saúde, Francisco Araújo, afirma que “em tempos de coronavírus, o trabalho é dobrado e todas as precauções para trazer segurança aos pacientes, acompanhantes e servidores estão sendo tomadas”, destacou. Com essas providências, acrescenta Araújo, “vamos reduzir os riscos de infecção por vírus e bactérias que ameaçam a saúde e a vida dos profissionais e dos pacientes”.

O trabalho é resultado de uma avaliação que identificou que um dos grandes pontos de possíveis contaminações era a estrutura antiga do local, que possuía várias inconformidades, como paredes com revestimento em madeira, o que comprometia a higienização do local. Para reduzir riscos de infecção pelo novo coronavírus Sars-CoV-2 e outros vírus e bactérias comuns em ambiente hospitalar, a madeira foi trocada por porcelanato e tinta lavável.

Adequações

As cortinas que dividiam os leitos foram substituídas por paredes azulejadas. Também será alterada a rotina de entrada e saída do espaço. Os servidores entrarão por uma porta e os pacientes por outra. Ao entrar, os profissionais deverão se paramentar num espaço reservado e somente depois entrarão em contato com os pacientes. Além disso, os pacientes internados na UTI contarão com um espaço para isolamento respiratório, no qual aquele que apresentar quadro suspeito será removido enquanto passa por exames. Sendo confirmada a infecção, ele será transferido para outra unidade da rede.

Com a adequação, a UTI adulto do HRC será equipada com nove leitos com suporte dialítico expandido. Antes, o local possuía quatro leitos com essa assistência.

Prevenção

Em maio, o local passou a funcionar em um espaço na Clínica Médica. A mudança foi necessária para que os trabalhos emergenciais fossem executados, além de uma completa desinfecção e descontaminação do espaço original. Na ocasião, dez servidores que atuam na UTI testaram positivo para a Covid-19.

Os pacientes foram transferidos para um novo espaço, na ala de internação da Clínica Médica, que foi equipado com os mesmos equipamentos e suporte do espaço em reforma.

* Com informações da Agência Saúde