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12/06/2020 às 12:38, atualizado em 12/06/2020 às 12:42
O uso regular da camisinha é uma das formas de se proteger das infecções sexualmente transmissíveis
Celebrado nesta sexta-feira (12), o Dia dos Namorados é uma data especial que também destaca a necessidade de proteção à saúde do parceiro ou parceira. A Secretaria de Saúde (SES) ressalta a importância do uso da camisinha é essencial nas comemorações, já que o preservativo é um método eficaz para evitar as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) – HIV/Aids, sífilis e hepatites virais B e C –, além de ser um contraceptivo.
“Existem vários métodos para evitar a gravidez”, atenta a gerente de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, Beatriz Maciel Luz. “No entanto, o único método com eficácia para prevenção de IST é a camisinha. Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.”
Já a orientação para quem quer evitar uma gravidez inesperada é, sempre que possível, a dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha. A camisinha interna (para mulheres) ou externa pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde do DF.
Números alarmantes
Segundo os dados da SES, foram registrados, em 2019, 1.071 casos novos de HIV e Aids no Distrito Federal. O levantamento registra ainda um aumento significativo dessas doenças, de 2018 para 2019, nas faixas de 50 a 59 anos (29%), de 40 a 49 anos (13%) e de 20 a 29 anos (10%).
Também houve um crescimento de casos na faixa de 15 a 19 anos, que em 2015 representavam 3,9% do total de episódios daquele ano e, em 2019, passaram a 11,6%. Em todos os anos há predomínio de casos masculinos em relação aos femininos.
A sífilis também apresenta níveis preocupantes. Em 2019, foram cerca de 2.163 casos novos, um crescimento de 7,8% em relação ao ano anterior. As faixas etárias com maior número de casos são as de 20 a 29 anos (37,9%) e de 30 a 39 anos (23,8%).
A orientação da SES abrange a abordagem e prevenção das outras ISTs, como as hepatites virais (B e C), HTLV, gonorreia, condiloma e o HPV (principal causa do câncer de colo de útero). Os postos de saúde pública dispõem de vacina para prevenção da hepatite B.
Vias de transmissão
As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. A principal via de transmissão é o contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada.
“O controle das ISTs não ocorre somente com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde”, lembra Beatriz Luz. “Para interromper a transmissão dessas infecções e evitar a reinfecção, é fundamental que as parcerias também sejam testadas e tratadas, com orientação de um profissional de saúde.”
A gestora lembra que o parceiro ou parceira devem alertar seu par sempre que for diagnosticada uma IST. Além disso, é possível fazer a Profilaxia Pós Exposição (PEP), que deve ser iniciada até 72 horas após a relação sexual sem camisinha ou acidente com algum objeto perfuro-cortante por meio do qual possa ter havido contato com o vírus. O tratamento é feito com três medicamentos e dura 28 dias. A PEP também está disponível nas emergências dos hospitais regionais e unidades de pronto atendimento (UPAs).
* Com informações da SES