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11/08/2020 às 09:11, atualizado em 11/08/2020 às 09:48
As mostras “Poeira, Lona e Concreto” e “O Cerrado de Pau de Pedro” ganham as redes sociais do museu
A exposição permanente “Poeira, Lona e Concreto” é parada obrigatória para quem visita Brasília. Espécie de menina dos olhos do Museu Vivo da Memória Candanga (MVCV), espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), a mostra pode agora ser vista por pessoas de qualquer parte da mundo.
Ao lado de “Casa de Madeira de Seu Pedro”, ganha, simultaneamente, as redes sociais da instituição (Instagram e Facebook).
Na série intitulada “Museu Vivo em Casa”, o acervo de edificações históricas, peças, objetos e fotos da época são revelados em detalhes, além de permitir que o internauta aprecie os jardins, as alamedas, as galerias do Museu Vivo da Memória Candanga, um dos espaços mais antigos do Distrito Federal.
A gerente do Museu Vivo, Eliane Falcão, destaca que, diante da pandemia, foi preciso articular meios alternativos para continuar difundindo um trabalho que preserva viva a história da cidade. “Vamos promover nas redes todas as memórias e particularidades do momento em Brasília nasceu”, celebrou.
“Poeira, Lona e Concreto” é composta de diferentes ambientações, que inclui fotografias, textos, móveis e objetos do início de Brasília. A mostra reúne de documentos importantes da “Missão Cruls” até projetos de Lucio Costa e de Oscar Niemeyer, além de acomodações dos pioneiros. Há ainda detalhes da vida de inúmeras famílias, fazendo com que a representação sociocultural se materialize para cada visitante.
Eliane Falcão considera importante que todo esse conhecimento seja disponibilizado de modo virtual. “A história dos candangos é retratada nessas exposições permanentes no Museu Vivo. São as principais vocações desse espaço cultural, pois demonstram a sensação de sonho realizado ao se estabelecerem na Capital Federal”.
“O Cerrado de Pau de Pedro” homenageia o acervo do artista popular radicado no DF, Pedro de Oliveira Barros, mais conhecido como seu Pedro, morto em 2005. A identificação do artista com a terra e a natureza fez com que ele procurasse nelas o seu sustento.
Pedaços de paus retorcidos, queimados e desprezados no cerrado viravam arte nas mãos do mestre Pedro, que lhes dava cores e formas, reinventando o meio natural.
Pelas mãos de seu Pedro, a história do início do Distrito Federal é contada pela riqueza de sua fauna e flora. As esculturas de “Cerrado de Pau de Pedro” retratam a diversidade da região escolhida para sediar a nova capital. Reinventando a natureza, mestre Pedro transmitiu em sua forma de fazer arte esculpindo, aves, índios e animais nativos seu amor pela beleza do cerrado.
O escultor não tinha ideia de quantas peças produziu, nem de quantas exposições realizou, mas seu trabalho foi conhecido além das fronteiras da capital, em diversas cidades do Brasil e do mundo, como Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Portugal, Noruega, entre outros países.
Secretaria de Cultura ocupa as redes
Outros equipamentos culturais da Secec também apostam nas redes sociais para trazer conteúdos, aproximar o público e trazer cultura e lazer para a comunidade durante o isolamento. Museu do Catetinho, Complexo Cultural Três Poderes, Biblioteca Nacional de Brasília e os Complexos Culturais de Planaltina e Samambaia, por exemplo, usam a Internet como ferramenta para contar a história e curiosidades sobre os espaços.
*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa