19/08/2020 às 15:32, atualizado em 19/08/2020 às 18:26

Primeira etapa da obra na Av. Hélio Prates vai gerar 750 empregos

GDF lança licitação para início da requalificação da via, onde devem ser investidos R$15 milhões

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Demanda antiga da população e uma das prioridades da atual gestão, a revitalização da Avenida Hélio Prates, em Taguatinga, está próxima de sair do papel. O GDF publicou, nesta terça-feira (19), o edital de licitação referente à primeira das quatro etapas de serviços de requalificação da Avenida, que faz parte do projeto do Corredor Eixo Oeste e é essencial para a mobilidade urbana da região.

A previsão é que sejam investidos cerca de R$15 milhões em obras de pavimentação, drenagem, calçadas, estacionamento, arborização, além da inclusão de faixa de rolamento e de via marginal em um trecho de 1,7km de extensão, entre o entroncamento da Avenida com a via N3, próximo ao Sol Nascente, até o cruzamento com a via M1, próximo ao Hospital Regional de Ceilândia.

A licitação está marcada para acontecer no dia 18 de setembro e as empresas interessadas devem acessar o site da Novacap para mais informações. “Será uma avenida totalmente remodelada. As pessoas não irão reconhecer. Vão ser gerados benefícios para os motoristas e pedestres que utilizam o comércio local ou moram na região”, destaca Luciano Carvalho, secretário de obras do GDF. “Além de darmos cara nova à região, nossa expectativa é que sejam gerados 175 empregos diretos e 525 indiretos”, complementa.

Saiba mais

A Avenida Hélio Prates possui 7,2km de extensão e cruza a cidade de Taguatinga ligando o Sol Nascente ao Pistão Norte. A avenida abriga diversas instituições de ensino, saúde e esporte, além de residências e comércios, e, por isso, tem alto índice de circulação de pessoas e carros.

Essa gestão está inovando e fazendo o que tem de ser feito para melhorar a vida das pessoas ao requalificar uma das principais vias da cidadeEry Brandi, subsecretária de Projetos, Orçamentos e Planejamento de Obras centro

“Essa alta taxa de ocupação e adensamento populacional gerou algumas consequências para a via. Com o tempo, as calçadas começaram a ser invadidas, o pedestre perdeu espaço e os estacionamentos ficaram insuficientes. Não há acessibilidade e a estrutura para circulação do transporte público tornou-se precária”, detalha a engenheira Ery Brandi, subsecretária de Projetos, Orçamentos e Planejamento de Obras.

Ela explica que a manutenção reativa e paliativa não resolve mais os problemas da via e apenas posterga o trabalho realmente necessário. “Essa gestão está inovando e fazendo o que tem de ser feito para melhorar a vida das pessoas ao requalificar uma das principais vias da cidade”, afirma.

Projeto

Para a obra, o projeto de requalificação dividiu a via em três trechos (ver figura abaixo) e os serviços em quatro etapas. As três primeiras etapas estão divididas por trecho e referem-se à execução dos serviços de requalificação das calçadas; inclusão de via marginal; pavimentação, estacionamento, faixa de rolamento; drenagem secundária e arborização.

“A etapa 01 compreende a execução dos serviços destacados no trecho 01; a etapa 02 consiste na execução dos serviços no trecho 02 e a etapa 03 refere-se à execução dos mesmos serviços só que no trecho 03”, detalha Ricardo Terenzi, subsecretário de fiscalização e obras do GDF.

“A última etapa, correspondente aos serviços de drenagem pluvial principal,  corredor de ônibus (BRT), pavimentação asfáltica, ciclovia e complementação da arborização, será realizada simultaneamente nos três trechos”, conclui.