02/09/2020 às 18:51

Pregão para compra de sete parques infantis do zoológico

Interessados têm até 16 de setembro para apresentar as propostas. Tatu-bola-da-Caatinga será tema de um dos parquinhos

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) abriu pregão eletrônico para aquisição de sete parques infantis, sendo um deles um dos maiores playgrounds públicos de Brasília, com aproximadamente 150 m2. O custo estimado para a aquisição dos parquinhos é de R$ 265.800,00. O processo foi publicado na edição desta quarta-feira (2) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) e os interessados devem encaminhar as propostas até às 10h do dia 16 de setembro, pelo Portal de Compras do Governo Federal.

De acordo com o superintendente de Educação e Uso Público da instituição, Alberto Brito, o tatu-bola-da-Caatinga será a espécie tema de um dos playgrounds. “O tatu-bola, apelidado de Juca, será o símbolo referencial do parque maior. Além de oferecermos mais uma alternativa de entretenimento para as crianças, os parquinhos serão palcos de eventos educacionais para a conservação da biodiversidade brasileira”, explica.

O pregão será na modalidade de Registro de Preço e os parques infantis devem ser novos e em primeiro uso, que serão distribuídos em pontos estratégicos do Zoológico de Brasília. Os itens do playground devem ser entregues no prazo de 60 dias corridos, a contar do recebimento da Nota de Empenho, e a instalação deverá ser concluída em até 20 dias corridos após a entrega dos itens.

Confira o edital de licitação e as plantas dos parques infantis.

Tatu-bola-da-Caatinga (Tolypeutes tricinctus)

É a menor espécie brasileira de tatu conhecida, medindo cerca de 30 cm e pesando entre 1 e 1,8 kg. Possui geralmente três bandas móveis na carapaça, que permitem ao animal curvá-la e fechar-se em formato de “bola”, sendo este um mecanismo de defesa.

Apesar de ter sido mascote da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, o tatu-bola-da-Caatinga enfrenta grave ameaça da caça e destruição e fragmentação do habitat por fazendas, estradas e construção de parques eólicos. O Zoo de Brasília é a única instituição no mundo a criar e trabalhar com essa espécie e tem participação ativa em estudos sobre o seu comportamento e conservação.