11/09/2020 às 21:32, atualizado em 12/09/2020 às 19:00

Segurança Pública permanece no Setor Comercial Sul

Além do atendimento ao cidadão, operações policiais serão intensificadas. Atuação integrada com outros órgãos também continua

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Também serão mantidas tendas da Defesa Civil instaladas para suporte e ajuda humanitária, como afirma o subsecretário, coronel Alan Araújo. “Alguns deles têm endereço fixo, por isso continuamos com a identificação dessas pessoas e levantamento de necessidade de cestas básicas, colchões e cobertores, por exemplo. Também estamos em contato com demais órgãos do GDF, caso surjam outras demandas”.

Na semana que antecedeu a ação, a Defesa Civil realizou vistorias para verificar possíveis riscos estruturais de edificações, instalações elétricas e centrais de gás. A Unidade de Políticas Pública, da SSP/DF, fez a identificação de desordens, como lixo e entulho descartados incorretamente, mato alto e falta de iluminação adequada, para facilitar a eficácia das ações. “Foi feito um mapeamento prévio, que norteou os procedimentos necessários para a revitalização do Setor”, conta o chefe da Unidade de Políticas Públicas, coronel Holanda.

Balanço da primeira fase

Entre 24 de agosto e 4 de setembro, a Cidade da Segurança Pública serviu como base para diversos serviços oferecidos pelos órgãos de governo para a comunidade local, principalmente para as pessoas em situação de rua. O planejamento da operação integrada foi elaborado em reuniões organizadas no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). Além dos órgãos públicos, membros da comunidade local, comerciantes, produtores culturais e representantes dos Conselhos de Segurança (Consegs) de Brasília e da Área Central participaram dos encontros.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) emitiu 120 carteiras de identidades no período. Já a Defesa Civil cadastrou 21 pessoas para entrega de cestas básicas e de cobertores. No total, mais de 2 mil pessoas foram atendidas pelos órgãos de governo, incluindo abordagens sociais, encaminhamentos para comunidades terapêuticas, atendimento a usuários de drogas, testes para Covid-19 e outras doenças. Além de cadastro no Sistema Público de Emprego, suporte para recebimento de benefícios, orientações sobre programas habitacionais, atendimento jurídico e psicossocial, entre outros.

A primeira fase da ação começou no início de julho, com mobilizações sociais das Secretarias de Assistência Social (Sedes), de Saúde (SES), de Justiça (Sejus), do Trabalho (Setrab), da Mulher (SMDF), entre outras pastas. O trabalho foi feito com o apoio da SSP/DF, por meio da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Suprec), da Defesa Civil, da Sopi, responsável pela coordenação das ações de segurança pública, e da Subsecretaria de Inteligência (SI), com mapeamento estratégico do local.

A organização das desordens identificadas no SCS para ocupação do espaço público foi um dos objetivos da ação. “Em relação à população em situação de rua, continuaremos auxiliando na interlocução e distensão dos conflitos existentes, com o objetivo de aprimorar e potencializar as ações de segurança pública para a prevenção da violência e da criminalidade”, ressalta o subsecretário da Suprec, Manoel Arruda.

*Com informações da SSP/DF