21/10/2020 às 17:04, atualizado em 21/10/2020 às 21:02

Vacinação antirrábica chega à área urbana

O condutor do animal deverá usar máscara e manter o distanciamento na fila. Confira aqui os locais e horários dos postos

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Os animais devem ser conduzidos por pessoas com idade e porte adequados para o manejo e segurança. É recomendado levar felinos dentro de caixas de transporte apropriadas | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde

A raiva no DF

O Distrito Federal não registra casos de raiva em humanos desde 1978. Em cães, o último caso diagnosticado foi em 2000 e, em gatos, no ano de 2001. O vírus rábico circula no DF em quirópteros, nos bovinos, equídeos e outros animais.

Apesar de não haver casos no DF, a enfermidade precisa ser tratada com seriedade. Dentre as doenças infecciosas de origem viral, a raiva é a única em relação a seu alcance e ao número de vítimas, que pode gerar uma encefalite aguda capaz de levar as vítimas ao óbito em praticamente 100% dos casos. A doença acomete todas espécies de mamíferos, inclusive, seres humanos.

O vírus da raiva fica presente na saliva de animais infectados e é transmitido principalmente por meio de mordeduras e, eventualmente, pela arranhadura e lambedura de mucosas ou pele lesionada.

Um dos importantes pilares do programa de vigilância da raiva preconizado pelo Ministério da Saúde é a campanha anual de vacinação contra raiva em cães e gatos, de modo a manter, no curto prazo, parcela significativa dessas populações imunes ao vírus. Essas campanhas foram iniciadas com a criação do Programa Nacional de Profilaxia da Raiva (PNPR) em 1973.

*Com informações da Secretaria de Saúde