20/11/2020 às 16:13, atualizado em 20/11/2020 às 16:49

Licenças aumentaram 319% em comparação à gestão anterior

Instituto Brasília Ambiental acelera os processos com responsabilidade, auxiliando na economia do DF e na preservação do meio ambiente

Por Flávio Botelho, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

Um dos objetivos do Brasília Ambiental é até 2022, por meio de um novo projeto que irá envolver a sociedade, a iniciativa privada e outras áreas do GDF, estruturar a gestão e a manutenção de 22 parques| Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O órgão, por meio de parcerias com as comunidades locais e outros órgãos do GDF, mantém a implantação dos parques. Como funciona essa parceria?

Toda vez que vamos implantar um parque, temos que fazer uma audiência pública para ouvir a sociedade, principalmente quem está no entorno, por razões sociais, de ocupação, de necessidades de quem ali mora. Vamos lançar um projeto em breve que vai trazer a sociedade como parceira dos nossos parques, seja ela pessoa física, jurídica, organização não governamental, e assumir a gestão, a manutenção, em pequeno ou em grande porte, de algum tipo de demanda do parque. Além disso, por meio da força-tarefa SOS Parques, já fizemos 13 intervenções em parques este ano, e mais quatro estão programadas até o fim do ano. O trabalho realizado é fantástico, e a partir do ano que vem terá uma nova formatação, seu escopo será ampliado. O modelo é muito interessante porque envolve diversas pastas e órgãos, como Secretaria de Segurança Pública, Detran [Departamento de Trânsito], DER-DF [Departamento de Estradas de Rodagem], Novacap [Companhia Urbanizadora da Nova Capital], em uma única ação. É feito um esforço de governo nessas intervenções e o resultado é sempre ótimo.

Quais são os planos para o Hospital Veterinário Público (Hvep)?

Os números do Hvep do início do ano até agora mostram a importância deste equipamento para a população do DF: mais de 1.000 cirurgias gerais realizadas, mais de 8.800 consultas clínicas e cirúrgicas e outros 8.000 retornos, mais de 10.800 exames de imagem realizados. A partir de agora, vamos detectar quais investimentos são necessários para fazer uma atualização e uma manutenção, além de verificar a possibilidade de ampliação tanto física, quanto de atendimentos. Apesar de termos um retorno muito positivo, identificamos algumas situações que precisam ser mudadas. A demanda é muito mais alta do que a capacidade, mas vamos tentar aumentar o número de atendimentos. Pensamos também em criar uma segunda unidade em um outro ponto da cidade para facilitar o deslocamento das pessoas. Mas, primeiro, precisamos organizar o que temos, melhorar o que se pode. Já identificamos o que precisa ser feito, vamos tentar abrir parcerias com universidades para a inclusão de estagiários em medicina veterinária, transformar o Hvep em um hospital de referência. Aí sim, com um bom modelo em funcionamento, vamos ampliar e ir para a segunda unidade.

Qual será o foco do Brasília Ambiental para 2021?

Temos alguns que serão pilares para o Brasília Ambiental no ano que vem. Levamos a força-tarefa SOS Parques para 13 unidades, o trabalho foi excelente e o retorno da população também. Um dos nossos objetivos é, até 2022, por meio desse novo projeto que irá envolver a sociedade, a iniciativa privada e outras áreas do GDF, estruturar outros 22 parques. Outro será o nosso sistema corporativo, criar um ambiente para que a gente possa integrar licenciamento, fiscalização, parte financeira. Isso não existe, mas já estamos alocando recursos, prototipando e modelando o grande sistema do meio ambiente. Além disso, nosso foco também estará voltado para as unidades de conservação, fazendo investimentos em serviços, estruturas, segurança. Tenho certeza que o Brasília Ambiental será uma referência do GDF.