30/11/2020 às 13:03, atualizado em 30/11/2020 às 13:05

Mais de 3,7 mil servidores nomeados até novembro

Chamamento durante a pandemia foi de profissionais efetivos e temporários

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

A Secretaria de Saúde nomeou este ano, até novembro, 3.796 servidores para reforçar os atendimentos à população durante a pandemia do novo coronavírus. Ao todo, foram chamados 1.199 profissionais de saúde efetivos e 2.597 temporários, que ampliaram as equipes e atuaram na prevenção, combate, mitigação e enfrentamento da Covid-19.

Para o secretário de Saúde, Osnei Okumoto, os mais de 3 mil servidores chamados representam o esforço de gestão para garantir o melhor atendimento nas unidades de saúde durante a pandemia. Em outubro, por exemplo, Okumoto anunciou a nomeação de 86 servidores efetivos para a pasta, de várias especialidades.

“Esse é um compromisso do governador Ibaneis Rocha com os aprovados em concurso público. Estamos cumprindo aquilo que foi prometido a todos, que é o chamamento para os cargos na Secretaria de Saúde e, com isso, reforçar os serviços à população”, afirmou o secretário de Saúde.

Atualmente, as nomeações de servidores efetivos ocorrem somente em casos de vacância, ou seja, quando há aposentadoria, exoneração ou morte de estatutários em atividade, conforme determina a Lei Complementar Federal n°173/2020. Sempre que há vacância no próprio exercício os aprovados podem ser nomeados, a critério da Administração Pública.

Em 2020, a pasta chamou para cargos efetivos 869 médicos, 214 enfermeiros, 81 especialistas em Saúde e 35 técnicos em Saúde. A título de comparação, em 2019, foram nomeados 376 profissionais.

Esse é um compromisso do governador Ibaneis Rocha com os aprovados em concurso público. Estamos cumprindo aquilo que foi prometido a todos, que é o chamamento para os cargos na Secretaria de Saúde e, com isso, reforçar os serviços à populaçãoOsnei Okumoto, secretário de Saúde do DFcentro

Processo seletivo

Uma das principais ações para ampliar os recursos humanos foi a abertura do Processo Seletivo Simplificado Emergencial, para formação do cadastro de profissionais de saúde que complementaram a força de trabalho. Mais de 2,5 mil servidores temporários foram convocados para atuar no combate à Covid-19.

Ao todo, foram chamados 137 especialistas em Saúde, 146 médicos, 308 enfermeiros, 910 técnicos em Saúde e 1.096 agentes de vigilância ambiental (AVAs) e comunitários de saúde (ACS).

Outras medidas incluíram a chegada de 612 profissionais que optaram por não ficar cedidos ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), aliada à ampliação da carga horária de 737 servidores, de 20 para 40 horas semanais de trabalho.

A subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep) da Secretaria de Saúde, Silene Almeida, destaca a importância dessas ações para saúde pública do Distrito Federal, especialmente em um momento de pandemia. “O ano de 2020 foi atípico, onde todas as nossas dificuldades naturais e históricas foram potencializadas pela pandemia. Fizemos muitas entregas na Gestão de Pessoas e o balanço mostra isso em números, de forma irrefutável”, reforça.

O ano de 2020 foi atípico, onde todas as nossas dificuldades naturais e históricas foram potencializadas pela pandemia. Fizemos muitas entregas na Gestão de Pessoas e o balanço mostra isso em números, de forma irrefutávelSilene Almeida, subsecretária de Gestão de Pessoas (Sugep) da Secretaria de Saúde centro

Cuidados

Para Silene Almeida, uma das ações que mais marcou este ano foi o cuidado que a Subsecretaria de Gestão de Pessoas teve com os profissionais na linha de frente. “A equipe da Sugep não parou nenhum dia. A maioria dos setores continuou no trabalho presencial para fazermos a admissão dos contratos temporários de médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos para reforçar as equipes”, conta.

Para a gestora, apesar do medo com a chegada de uma doença desconhecida e assustadora como a Covid-19, os servidores se mantiveram firmes no trabalho. “Sem dúvida, a melhor entrega da Sugep este ano foi esse cuidado solidário que transcendeu a obrigação funcional. Foi uma forma de dar as mãos a todos que estavam no enfrentamento direto à Covid-19”, ressalta.

*Com informações da Secretaria de Saúde