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15/12/2020 às 09:38, atualizado em 16/12/2020 às 19:40
Em 2020, GDF reforçou atuação em prol das mulheres, idosos, jovens, pessoas com deficiências, moradores de rua e público LGBTI+
A população feminina do DF também recebeu toda a atenção do GDF. Em 2020, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) prestou 2,4 mil atendimentos; além de outros 4,8 mil nos Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds) e mais 16 mil na Casa Abrigo. A pasta ainda disponibilizou unidades móveis que realizaram outras 15,2 mil assistências.
Os números comprovam a importância das políticas públicas geridas pela Secretaria da Mulher, principalmente no ano atípico que foi 2020. “Tivemos que repensar nossas políticas para atender as mulheres, principalmente aquelas em situação de violência, nesse tempo de pandemia. Mantivemos os CEAMs abertos e preparamos um caminho para avançarmos nas nossas ações”, explica a secretária da Mulher, Ericka Filippelli.
Uma delas foi o lançamento, em agosto, do portal Observatório da Mulher, iniciativa pioneira no Brasil, que reúne em uma mesma plataforma dados, estatísticas e informações sobre a realidade das mulheres no DF. O projeto já rendeu bons frutos logo no seu primeiro mês de atividade, quando atingiu a marca de 3,5 mil acessos registrados.
Dignidade, moradia e oportunidade: assim pode ser descrito o trabalho da Secretaria Extraordinária da Pessoa com Deficiência em 2020, que inclusive demonstrou resultados expressivos e de relevância nacional. Este ano, o DF se tornou o líder em inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho com mais de 600 contratados, o que corresponde a 25% de preenchimento das vagas oferecidas, enquanto a média nacional gira em torno de 12%.
Além disso, 165 famílias foram contempladas com moradias adaptadas em 2020, dando conforto e autonomia para pessoas com deficiência. Até o fim de 2022, o GDF pretende entregar 640 unidades habitacionais adequadas para moradores com deficiência física. Já em setembro, em cerimônia que contou com a presença do governador Ibaneis Rocha, os vencedores de um concurso de fotografia inclusiva organizado pela pasta receberam seus prêmios no Palácio do Buriti.
Para o ano que vem, a pasta pretende concretizar as atuais políticas públicas com um trabalho ainda mais atuante. “Pretendemos avançar na questão da promoção de acessibilidade na mobilidade urbana. Nossa equipe já está fazendo um trabalho de parceria com outras secretarias e autarquias para acompanhar toda a questão de restauração e construção de calçadas, inclusão de acessibilidade no transporte público, cobrir aquilo que ainda porventura não implementado”, explica a secretária da Pessoa com Deficiência, Rosinha da Adefal.
Os Centros da Juventude permaneceram em funcionamento mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Todas as medidas de segurança previstas foram acolhidas e respeitadas, e os 2.403 jovens – matriculados nas 59 turmas de teatro, cozinha de sucesso, empregabilidade e cuidador de idoso – continuaram a ter as aulas normalmente, porém na modalidade ensino à distância.
No fim de outubro, o GDF anunciou o quarto Centro da Juventude, que chegará em breve no Guará e se juntará às unidades de Ceilândia, Samambaia e Estrutural. Além disso, a Secretaria da Juventude já tem planos de expandir ainda mais o programa, levando-o também para Sobradinho e Itapoã.
“Os centros de Juventude têm desempenhado um papel muito importante nas comunidades em que estão inseridos. Estamos ansiosos pelo momento em que as atividades serão retomadas presencialmente e pela ampliação dos centros”, resumiu o secretário da Juventude, Kedson Rocha.
GDF investe em atenção, acolhimento e capacitação à população de todos os gêneros e orientações sexuais em situação de vulnerabilidade social. No Creas da Diversidade, localizado na 614 Sul, foram feitos 862 atendimentos remotos na pandemia. O local conta com serviços de educadores, psicólogos e assistentes sociais.
O mesmo serviço oferecido tradicionalmente no modelo presencial é feito por telefone, com espaço de escuta, identificação de demandas e solicitação de benefícios, provimentos de segurança alimentar, inserção em políticas de transferência de renda e encaminhamentos para demais políticas públicas.
O acompanhamento é feito em rede com demais equipamentos de promoção dos direitos da comunidade, como o Ambulatório Trans, o Adolescentro e a Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação (Decrin).