Dalila Góes, da Agência Brasília
A exposição Coleção Brasiliana Itaú, com cerca de 300 itens relacionados à história do país, despede-se de Brasília no próximo domingo (21/08). As obras estão no Museu da República e abrangem desde pinturas do Brasil holandês até as primeiras edições dos mais conhecidos álbuns iconográficos produzidos durante o século 19, bem como livro de artistas ilustrados do século 20. De acordo com a administração do Museu, cerca de 40 mil pessoas já visitaram a mostra desde a abertura, em 13 de julho.
O primeiro núcleo da exposição apresenta o Brasil colonial por meio de mapas, livros, pinturas, gravuras, moedas e objetos, com especial enfoque na colonização holandesa. A parte central é formada por um conjunto de quadros e gravuras dos viajantes e naturalistas, com ênfase na iconografia do Rio de Janeiro e de São Paulo, e nos álbuns de gravuras da fauna e flora brasileiras. A última parte tem livros de grande relevância na cultura de nosso país, manuscritos de todos os nossos governantes e documentos do período da escravidão.
Sobre a coleção – O termo “Brasiliana” engloba coleções de pinturas, livros, objetos, imagens e documentos relacionados com o Brasil nos 500 anos de sua história, e é um dos mais amplos e significativos acervos de memória histórica e visual brasileira. Formada a partir da década de 1970 por iniciativa do empresário Olavo Setúbal, hoje a Brasiliana tem mais de cinco mil peças iconográficas, imagens avulsas ou inseridas em dezenas de álbuns de gravuras e também milhares de livros, documentos e mapas que retratam e revelam o Brasil e sua cultura.
Serviço:
Sábado e domingo das 9h às 18h30. Entrada gratuita. O Museu Nacional do Conjunto Cultural da República fica no Setor Cultural Sul, lote 2, Esplanada dos Ministérios.
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