26/02/2021 às 19:07, atualizado em 27/02/2021 às 10:06

GDF apresenta ao governo federal ações na área social

Mayara Rocha foi a primeira secretária de Estado a se reunir com o novo ministro da Cidadania, que tomou posse nesta semana

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ABNOR GONDIM

Mayara com a secretária Mariana Neris, do Ministério da Mulher / Foto: Renato Raphael / Sedes

Com uma agenda voltada para a troca de experiências com o governo federal e para avaliar projetos futuros na área de proteção social pública, a secretária também se reuniu nesta sexta com a secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Mariana Neris.

“Temos como meta colocar o Distrito Federal como modelo de gestão na política pública social, de forma que os atendimentos aos cidadãos sejam referência para todo o país”, reiterou.

Moradores de rua

Um dos projetos para este ano é a ampliação em mais 600 vagas de acolhimento para pessoas em situação de rua. Mas a ideia não é só aumentar a oferta de vagas. A expectativa é qualificar o atendimento que já é oferecido nas unidades de execução direta pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) e nas geridas pelos parceiros, a exemplo do que que foi desenvolvido nos alojamentos provisórios durante a pandemia.

“Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país”Mariana Neris, secretária nacional de Proteção Global do Ministério da Mulherdireita

“Foi nítida a transformação dos acolhidos nos alojamentos. Eles passaram a andar bem vestidos, com a higienização em dia, de roupa lavada, barba feita, tiveram cursos de profissionalização à disposição”, pontuou a gestora. “O Estado disponibilizou uma demanda que era necessária. E isso despertou neles a vontade de sair das ruas. Quando o Alojamento do Autódromo foi desativado, grande parte deles voltaram para suas famílias. Eles se afastaram por problemas diversos e retornaram para suas famílias de forma digna”, observou.

“Foi um passo muito importante. A partir daquele momento, toda a equipe ficou debruçada, não só em ampliar as nossas vagas de acolhimento, mas, principalmente, trazer para as nossas unidades de acolhimento o caráter de lar, para que eles entendam essa necessidade de ter um elo, de ter um lar, de ser protagonista da sua vida, de criar um vínculo”, detalhou.

Mayara recebeu da secretária nacional de Proteção Global o comentário de que é preciso valorizar essa transversalidade da política de Assistência Social com a política de Direitos Humanos. “Brasília pode nos ajudar a ser modelo de metodologias na área de proteção social, unindo a Assistência Social e os Direitos Humanos, para que futuramente possamos replicar para todo o país. E essa intersetorialidade dos governos federal com os estaduais ajuda a fortalecer a política pública”, concluiu.

*Com informações da Sedes