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10/03/2021 às 18:03, atualizado em 10/03/2021 às 18:16
Metade das vagas está reservada para alunos fora do Plano Piloto com o objetivo de descentralizar a ação
A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) abre, nesta quarta-feira (10), a nova temporada do programa Território Criativo, com o objetivo de qualificar artistas, empreendedores e agentes culturais do Distrito Federal, por meio da oferta de encontros formativos on-line.
Entre março e julho, cursos, mentorias, oficinas e “lives” serão oferecidas gratuitamente em torno de cinco eixos: produção cultural; inovação, tecnologia e empreendedorismo; acessibilidade; bastidores; e imersão musical.
“Nosso compromisso com a qualificação de artistas, empreendedores e agentes culturais se fortalece nesse período de duros revezes para a cultura. Esse programa reforça esse propósito”, afirma o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues.
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O programa, instituído por meio da portaria nº 251/2017, garante a atuação da Secec na oferta de uma agenda integrada à economia criativa do DF. É custeado por termo de fomento no valor de R$ 290 mil (MROSC, nº 56/2020). O projeto gera imediatamente 50 postos de trabalho diretos e indiretos.
Outro compromisso da Secec que fica evidenciado com a nova temporada do Território Criativo é o de descentralização da ação, garantindo 50% das vagas para regiões administrativas fora do Plano Piloto, com ênfase para Gama, Recanto das Emas e Ceilândia.
O objetivo, segundo o Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade e o Beco da Coruja, Organização da Sociedade Civil (OSC) responsável pelas atividades formativas, é “capacitar o público-alvo para enfrentar o novo presente com um olhar voltado para o futuro, investigar novos caminhos, adaptar, fazer diferente e criar uma nova perspectiva”.
A proposta busca potencializar as condições de sustentabilidade, considerando o atual cenário de avanço das tecnologias digitais, que vêm introduzindo outros modos de criação, de distribuição e de consumo de cultura, demandando profissionais capazes de lidar com novos desafios.
Economia Criativa em evidência
A subsecretária de Economia Criativa da Secec, Érica Lewis, lembra da importância desse segmento, definido como o de atividades produtivas cujo processo principal consiste em um ato criativo gerador de valor simbólico e de ativos intangíveis, revertidos em produção de riqueza cultural e econômica.
Cita que, de acordo com a mais recente pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), esse é o segundo setor mais afetado pela pandemia, registrando queda de 70% no faturamento, atrás apenas do turismo.
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A gestora relata que, pelo último relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), publicado em 2019, o mercado global de produtos da Economia Criativa saltou de US$ 208 bilhões em 2002 para US$ 509 bilhões em 2015.
Dados da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) registram que, em 2017, a Economia Criativa foi responsável por 2,6% do PIB do Brasil e gerou um total de 837.206 empregos formais, o equivalente a 1,8% de toda a mão-de-obra nacional. E projeção do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) prevê crescimento de 4,16% em 2021.
O Distrito Federal é o terceiro ente federativo com maior participação da economia criativa no Produto Interno Bruto (PIB), com 3,1%, atrás apenas de São Paulo (3,9%) e Rio (3,8%). A média nacional é de 2,61%.
Docentes
A formação será ministrada por uma equipe multidisciplinar com o propósito de ampliar a visão estratégica dos participantes quanto à dinâmica da economia criativa.
Faz dupla com Medeiros a produtora cultural com 10 anos em criação, consultoria e produção de projetos culturais em diversas áreas da cultura, Cássia Lemes. “Estou acompanhando a comunicação entre o coordenador pedagógico e professores, coordenando as salas virtuais e acompanhando a seleção dos alunos”, diz ela. “Minha expectativa é que, ao final do projeto, os cursos oferecidos transformem a vida de cada pessoa que passar por esse processo”.
Érika Lisboa será a regente do módulo Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo. “Vale a pena ressaltar que não vamos tratar de empreendedorismo apenas como abertura de uma empresa, mas também como uma questão comportamental, em que é possível empreender mesmo que você não tenha uma empresa, mesmo que seja funcionário em alguma organização ou até na sua própria vida, como artista”, explica.
O workshop do gestor e produtor cultural Cláudio Chinaski, com larga experiência em projetos aprovados no Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e na Lei de Incentivo à Cultura (LIC), pretende desvendar o bicho-papão da prestação de contas para projetos incentivados com incentivo público.
“Por conta das restrições impostas pelo combate à pandemia, vejo uma grande demanda por profissionais da área, pois o número de projetos selecionados e aptos a serem executados quando essas medidas forem suspensas é muito grande”, diz.
Inscrições
Inscrições devem ser feitas pela internet e estão abertas apenas para o DF.“Lives”, às 20h, no Instagram do Território Criativo.
10 de março: Fernanda Souto – Elaboração de projetos.
17 de março: Daniele Torres – Captação de recursos
24 de março: Erika Lisboa – Empreendedorismo, inovação e tecnologia
31 de março: Anderson Tabuh – Acessibilidade Cultural
7 de abril: Cláudio Chinaski – Prestação de contas
28 de abril: Moises Alves – Iluminação
5 de maio: Carol Peres – Elaboração de projetos
19 de maio: Tom Serralvo – Sonorização
9 de junho: Guilherme Machado – Redação de projetos
23 de junho: Valter Serafim – Imersão Musical
*Com informações da Secretaria de Cultura