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29/03/2021 às 19:14
Documento autoriza início das obras do Complexo Esportivo de Brasília. Investimentos são de R$ 700 milhões, com potencial para gerar 4 mil empregos
Segundo o presidente do Consórcio Arena BSB, Richard Dubois, assim que as medidas de prevenção contra a covid-19 o permitirem, o canteiro de obras será instalado. “Ao todo, serão três grandes etapas, e o alvará autoriza todas elas”, informou. “Um terço do projeto deve ficar pronto no intervalo de 18 a 24 meses após o início das obras. Com o projeto, esperamos revolucionar o lazer no centro da capital”.
Durante a entrega do alvará, o presidente da Arena BSB elogiou a celeridade das etapas até a almejada autorização para as obras, processo levou em torno de nove meses. Na mesma linha de raciocínio, o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos, parabenizou a Seduh pela entrega do documento em menos de um ano.
“Não é muito comum no DF ouvir falar de aprovação de obras em menos de um ano”, afirmou. “Hoje, não é mais isso, graças a este governo e à gestão de toda a Seduh. É inovador, principalmente para projetos dessa envergadura. Com o investimento feito pelo consórcio, [é viável] que possamos devolver esses monumentos à capital com todas essas melhorias, para que a população faça uso delas.”
[Numeralha titulo_grande=”180 mil metros quadrados” texto=”Total da área construídaesquerda
“Muito nos alegra fazer essa entrega do alvará número 530 de 2021, destinado ao Complexo Esportivo de Brasília”, declarou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira. “Foi um esforço integrado de diversas áreas da Seduh, em conjunto com vários órgãos do GDF.”
O gestor fez questão de destacar pontos importantes do projeto, que incluem 180 mil metros quadrados de construção, mais de 6 mil vagas de garagem, mais de 150 vagas para bicicletas e 30 espaços para carros elétricos, além de lojas, bares, restaurantes e escritórios.
Melhorias na pandemia
O titular da Seduh destacou a importância da requalificação daquele espaço. “Será essencial neste momento de pandemia, pois contribuirá para movimentar a economia e gerar empregos”, disse.
Ele também lembrou que o processo nasceu e chegou ao seu ápice dentro da pandemia. “Foi iniciado em junho de 2020, e tivemos em outubro as primeiras aprovações, incluindo do Iphan [Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional] e, na sequência, do Estudo de Impacto de Vizinhança”, pontuou.
O projeto foi apresentado pelos arquitetos André Velloso, da ARQBR Arquitetura e Urbanismo, que estava presente na entrega do alvará, e Fabiano Arcádio, da GSR Arquitetos. Ambos são de escritórios de Brasília, vencedores do concurso nacional para requalificação da área.
Medidas compensatórias
Consórcio será responsável por implantar medidas de compensação de impactos na vizinhançadireita
Para viabilizar a implantação do projeto, foram exigidas medidas de mitigação e compensação de impactos na vizinhança do empreendimento. Sob responsabilidade do consórcio, essas medidas compensatórias têm custo estimado em R$ 4.786.190.
Caberá ao consórcio destinar parte da terra das escavações para os jardins, construir um posto policial e atendimento ao turista, implantar calçadas ao lado do Autódromo e travessias para pedestres e complementar a rede cicloviária com a devida sinalização, além de providenciar iluminação e arborização da calçada recém-construída e alterações viárias – como um novo semáforo e uma faixa de rolamento a mais –, entre outras iniciativas.
“Essas contrapartidas são um presente para a cidade; essas obras vão beneficiar toda a população”, garantiu o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação. A implementação das obras de mitigação e compensação serão acompanhadas pelos órgãos, entidades e concessionárias do DF. Os prazos para cumprimento das medidas são monitorados pela Comissão Permanente de Análise do Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV).
Contrapartidas
[Numeralha titulo_grande=”4 mil ” texto=”empregos diretos serão geradosesquerda
Além do investimento privado de R$ 700 milhões, haverá uma contrapartida social que será a manutenção do Parque Aquático, mais as obras das medidas de mitigação e compensação do EIV. A área será administrada pela iniciativa privada por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçarão o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).
O negócio tem potencial para gerar 4 mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de R$ 13 milhões por ano, que eram gastos com a manutenção de todo o Centro Esportivo.
Também participaram da entrega do alvará de construção a secretária executiva da Seduh, Giselle Moll; a subsecretária do Conjunto Urbanístico de Brasília, Izabel Borges; a representante da Subsecretaria de Política e Planeamento Urbano, Cristiane Gusmão; a diretora de Novos Negócios da Terracap, Kaline Gonzaga, e o diretor jurídico da Terracap, Fernando Assis Bontempo.
*Com informações da Seduh