06/04/2021 às 10:53, atualizado em 06/04/2021 às 11:24

Parque Educador prepara trilhas ecológicas para aulas ao ar livre

Brasília Ambiental trabalha para atender a demanda, que é dos próprios professores engajados no programa

Por Agência Brasília* I Edição: Carolina Jardon

A cadeira testada é da Floresta Nacional de Brasília (Flona), que a recebeu, recentemente, do Ministério do Meio Ambiente, e emprestou para o Brasília Ambiental testar | Foto: Divulgação Ibram

Durante a visita ao Monumento Natural Dom Bosco foi testada uma cadeira, chamada Julietti, que viabilizaria a visita de cadeirantes, como por exemplo, o professor Pablo Maya Pereira Ciari, que integra a equipe. Ele já faz uso da coopervia, mas gostaria de utilizar a trilha ecológica. A cadeira testada é da Floresta Nacional de Brasília (Flona), que a recebeu, recentemente, do Ministério do Meio Ambiente, e emprestou para o Brasília Ambiental testar.

A trilha do Dom Bosco é considerada uma trilha de leve a moderada, porque possui um solo rochoso com desnível de quase 30 metros. “Estreamos a Julietti e chegamos à conclusão que é necessária muita força física para conduzi-la, e como possui apenas uma roda apresenta grande instabilidade, além de que o cadeirante fica muito passivo. Para o caso específico do professor dar aula utilizando a cadeira fica praticamente inviável, pois precisa de autonomia, e a cadeira exige pelo menos duas pessoas fortes para conduzi-la. Valeu a experiência. O instrumento é válido, mas precisa ser melhorado para as trilhas dos nossos parques”, avaliou Mariana.

Além da equipe da Educ, participam das visitas às trilhas os agentes das Unidades de Conservação e os professores da Secretaria de Educação que atuam no Programa. São dois professores por parque. A ideia é que as sinalizações a serem feitas nas trilhas possam contribuir, como instrumentos de educação ambiental, tanto para os estudantes como para a comunidade em geral que vista esses parques.

* Com informações do Instituto Brasília Ambiental