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16/04/2021 às 18:50, atualizado em 16/04/2021 às 19:12
Promovido pela Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico, encontro virtual teve a titular da Secretaria de Esporte e Lazer entre os convidados
“Queremos incluir os jogos eletrônicos, para que os jovens possam fazer isso concomitantemente às atividades físicas” Giselle Ferreira, secretária de Esporte e Lazerdireita
Uma live da Confederação Brasileira de Desporto Eletrônico (CBDel) realizada na quinta-feira (15) apresentou, como tema central, políticas públicas e esporte eletrônico na educação, saúde, inovação e inclusão. Participaram a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, e representantes de diferentes setores da CBDel, como o presidente da confederação, Daniel Cocci; a presidente da Comissão de Atletas, Danielle Torok; a presidente da Comissão de Educação, Marcia Sanches, e o líder de inteligência emocional do Núcleo de Saúde, Rodrigo Fonseca.
Durante cerca de uma hora, o grupo levantou questões que despertam curiosidade do público geral. Entre os temas discutidos, logo no início da live, falou-se sobre entender a diferença entre esporte e jogos eletrônicos e sobre o posicionamento internacional do Brasil nessa modalidade esportiva.
“Em habilidades, o brasileiro, sem dúvida, tem os melhores dos melhores”, avaliou o presidente da CBDel. “O brasileiro joga com paixão, porque ama; já o asiático joga baseado em cálculos, parece que calcula tudo, e calcula mesmo.”
Mulheres e inteligência emocional
Já Danielle Torok destacou os desafios das mulheres nos esportes eletrônicos. “A gente também quer passar esse lado educacional que deve ter dentro do esporte eletrônico, afirmou. “Vamos com tudo em todos os âmbitos para melhorar esse cenário”.
A inteligência emocional na hora de se aventurar no universo virtual também entrou na pauta do bate-papo. “Você precisa de uma ajuda profissional, por estar viciado, quando deixa de realizar suas tarefas básicas do dia a dia para jogar, e a família tem papel nessa questão”, analisou Rodrigo Fonseca.
Marcia Sanchez reforçou: “Pais inteligentes utilizam a tecnologia a seu favor. Temos que dosar o tempo de contato entre as crianças e os aparelhos”. Ela avalia que, com a utilização de games, há maior participação e desenvolvimento da criatividade dos alunos em sala de aula.
Giselle Ferreira, por sua vez, falou sobre a meta de incluir essa modalidade de jogos nas unidades esportivas administradas pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL). “Quando chegamos à secretaria, dos 12 centros olímpicos e paralímpicos (COPs), somente dois tinham internet”, contou. “Agora todos têm internet e novos computadores, e queremos incluir entre as atividades os jogos eletrônicos, para que os jovens possam fazer isso concomitantemente às atividades físicas”.
*Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer