23/05/2021 às 15:18, atualizado em 24/05/2021 às 11:43

Feira Livre da Estrutural retorna à área central

Iniciativa é fruto da articulação entre governo, comunidade e deputados distritais

Por Lúcio Flávio, da Agência Brasília | Edição: Mônica Pedroso

Foram quase quatro anos de luta. Mas os feirantes da Feira Livre da Estrutural conseguiram reverter a situação que prejudicava tanto os trabalhadores rurais que ali expõe seus produtos, quanto a população local. Como um bom filho que à casa retorna, o espaço volta ao antigo local que era, ou seja, a Avenida Principal da RA, área central da cidade, entre os retornos da Feira Permanente, ali ao lado, e o que leva à administração regional.

A agricultora Francisca Ferreira diz que com a feira na área central da Estrutural está recebendo mais clientes na barraca de vegetais

Como era o primeiro domingo da Feira Livre ao seu espaço antigo, alguns ajustes serão feitos no futuro para que o comércio funcione de forma organizada e orgânica. A ideia é estabelecer bancas e pontos por setores. É o que explica Adélio Domingos da Silva, 69 anos, presidente da Feira Livre. Dono de uma chácara nas proximidades do Guará, há 23 anos o agricultor expõe seus produtos na cidade. Ele estava ansioso pela volta da Feira Livre ao seu lugar de direito.

“A feira no seu lugar de origem significa muito, significa tudo para nós trabalhadores e também para os moradores, estamos muito satisfeitos com sua volta”, diz, animado, o feirante. “Agora, o que tem que fazer, é organizar, junto à administração, os locais certinhos onde vai ficar cada ponto para todo mundo trabalhar direitinho”, planeja.

Concorda a agricultora, Francisca Ferreira, 29 anos. Dona de uma banca de folhagens, ela vende cheiro verde, alface, agrião e rúcula, entre outros vegetais. “Nossa variedade de produto é grande e temos um espaço pequeno para expor os alimentos. Acredito que no próximo domingo isso esteja resolvido, mas a feira aqui é melhor porque fica no centro da Estrutural, a gente consegue pegar os moradores de todas as partes da cidade”, observa. “Quando a feira não era aqui as pessoas não iam porque era longe, aqui facilitou a vinda dos moradores e aumentou o número de clientes para gente”, faz coro a colega de banca, Jaqueline Talismano, 32 anos, há 15 vendendo frutas na localidade.