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01/07/2021 às 17:08, atualizado em 01/07/2021 às 17:32
Educação financeira vira febre entre os estudantes da Escola Classe 15 de Ceilândia
Engana-se quem pensa que as crianças não podem aprender a ter consciência em relação às finanças pessoais. A Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia aceitou o desafio de criar um projeto de educação financeira para os quase 540 estudantes, de 6 a 10 anos, atendidos em período integral na unidade escolar.
“O projeto ‘Aprendendo a Contar o Dinheiro do Cofrinho’ tem o objetivo de criar gerações mais responsáveis com o uso do dinheiro e o consumo. A criança precisa aprender a distinguir o que é desejo e o que é necessidade”Mariângela Oliveira, diretora da EC 16 de Ceilândiadireita
Os estudantes também têm noções de educação fiscal, orientação sobre as profissões para reconhecerem o valor do trabalho e aprenderam a construir um cofrinho com materiais recicláveis, para trabalhar a questão do descarte, do meio ambiente e da importância de reutilizar os materiais. O dinheiro arrecadado será utilizado na publicação de livros escritos pelos estudantes.
Economia cotidiana
A iniciativa é recomendada por economistas como Angeilton Faleiro, do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal. “A educação financeira abrange diversas práticas, não se restringe a poupar. O consumismo está enraizado em nossa cultura, por exemplo, justamente porque não refletimos sobre nossa relação com o dinheiro, o que poderia ter sido ensinado na escola”, afirma.
Segundo Angeilton, para além da organização das finanças pessoais, a educação financeira contribui para que as crianças consumam de maneira inteligente, o que leva ao surgimento de cidadãos menos endividados. Com a diminuição da inadimplência, contribuímos para o crescimento do país. Quanto ao crescente boom de opções de investimentos que prometem rendimentos extraordinários, ele é taxativo: “Não há fórmula mágica para enriquecer”, destaca.
Quer sair do vermelho? Confira as três dicas para organizar sua vida financeira:
1. Anote seus gastos e recursos. Não se iluda acreditando que sua memória vai conseguir guardar todas as informações financeiras
2. Conheça sua situação financeira, observando os principais gastos e cortando os supérfluos
3. Caso seu orçamento não seja suficiente para suprir suas demandas essenciais, busque complementar com outras fontes de renda
*Com informações da Secretaria de Educação