19/07/2021 às 19:07, atualizado em 19/07/2021 às 19:23

Poluição sonora lidera reclamações ao Brasília Ambiental

Das 2.504 demandas recebidas pela Ouvidoria do Instituto no primeiro semestre deste ano, 858 foram a respeito de barulhos

Por AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: ROSUALDO RODRIGUES

A Ouvidoria do Instituto Brasília Ambiental atendeu 2.504 demandas no primeiro semestre de 2021. A área mais demandada foi a diretoria de Combate à Poluição Sonora da Superintendência de Monitoramento e Fiscalização (Sufam) do Instituto, com 858, ou seja, mais de um terço das manifestações.

No total, chegaram à Ouvidoria 2.187 reclamações; 237 solicitações; 31 elogios; 24 informações e 22 sugestões. O canal mais usado foi a internet, seguido do telefone e da Ouvidoria Itinerante, projeto que começou em maio, pela Região Administrativa de Águas Claras, e terá ações trimestrais – a próxima será em setembro, na Asa Norte.

“Conversamos com os moradores, entregamos panfletos informativos, educacionais, principalmente sobre poluição sonora, porque é a demanda de maior incidência no órgão. Fizemos quatro atendimentos de solicitações e distribuímos 52 folders. A receptividade da população foi muito boa”, conta o ouvidor do Instituto, Alan Ferreira.

Um ponto positivo no balanço da Ouvidora relativo ao primeiro semestre foi o aumento de 140% no nível de resolutividade das demandas desde o começo do ano. Em janeiro esse índice foi era de 17%, em junho foi de 41%.

Alan Ferreira ressalta que existe grande esforço institucional com o objetivo de aumentar os índices de resolutividade da autarquia e o foco para o restante do ano é melhorar, ainda mais, esses níveis de resolutividade.

“Almejamos alcançar o previsto pela Ouvidoria Geral do GDF, que é 45%. Já alcançamos uma média semestral de 22%. Nosso objetivo é otimizar a prestação de serviço da Ouvidoria e dar uma satisfação mais eficiente e rápida aos brasilienses.”

Para ele, o caminho para isso é estabelecer um relacionamento mais de perto com relação ao tratamento das demandas, prazos, qualidade de respostas, “no sentido de promover respostas diretas, claras, com linguagem simples, que facilitasse o entendimento do cidadão.”

*Com informações do Instituto Brasília Ambiental