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28/04/2016 às 13:05, atualizado em 16/05/2016 às 17:06
Joaquim Cruz, ouro na Olimpíada de 1984, é um dos indicados pelo governo local. Atrações da festa de celebração, em 3 de maio, também foram anunciadas nesta quinta-feira (28), no Palácio do Buriti
Atualizado em 28 de abril de 2016, às 13h20
Ao contrário do informado na versão anterior, oito atletas olímpicos de Brasília — e não sete — levarão a tocha. Além destes, indicados pelo governo local, ainda poderão ser escolhidos outros, por patrocinadores e pelo Comitê Organizador do Rio 2016.
Oito atletas olímpicos de Brasília — seis nascidos aqui e dois radicados desde crianças — conduzirão a tocha olímpica na capital por indicação do governo. Além desses, outros poderão ser selecionados pelos patrocinadores ou pelo Comitê Organizador do Rio 2016. O revezamento nacional começará pela cidade em 3 de maio. O governador Rodrigo Rollemberg e os secretários de Cultura, Guilherme Reis, da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar, do Esporte, Turismo e Lazer, Leila Barros, e o adjunto de Turismo, Jaime Recena, anunciaram os condutores, em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (28), no Palácio do Buriti. Também foram divulgadas as atrações para a festa de celebração, que terá nove artistas locais e será encerrada por Diogo Nogueira e Daniela Mercury, na Esplanada dos Ministérios.
Os condutores olímpicos indicados pelo governo de Brasília são: Joaquim Cruz, maior nome do atletismo nacional e ouro nos Jogos de Los Angeles (1984); Paula Pequeno, bicampeã olímpica de vôlei (Pequim-2008 e Londres-2012); Hugo Parisi, classificado para os Jogos do Rio e um dos principais nomes dos saltos ornamentais do País; Leila Barros, medalhista em duas edições olímpicas; João José Vianna, o ex-jogador de basquete Pipoka, ouro pan-americano e atleta da seleção brasileira por 13 anos; Lúcio, pentacampeão com a seleção brasileira de futebol na Copa de 2002; Leandro Macedo, dono da melhor colocação de brasileiros no triatlo em olimpíadas; e Joilto Bonfim, duas vezes campeão sul-americano e sete brasileiro nos 100 metros com barreiras.
Atletas universitários, do desporto escolar e militar e agentes das forças de segurança pública unem-se aos 25 condutores indicados pelo Executivo local. Além dos olímpicos, foram escolhidos para carregar o símbolo: Alan Blanco, Bruna Camargo, Darilene Lopes, Felipe Rondina, Flávia Cantal, Flávio Guimarães, Elaine Silva, Haudson Alves, Hélvio Pompílio, Ícaro Ludgero, João Batista, Kamukaiká Lappa, Mackinley Souza, Manoel Messias, Quedson Conceição, Rubens Pompeu e Wellington Nascimento. Parte dos condutores indicados pelo governo de Brasília participaram do anúncio.
O governador destacou que esse é um momento importante para Brasília ser vista em todo o mundo. “Teremos a oportunidade de mostrar nossos monumentos e pontos turísticos e queremos que a população participe.” O diretor de Planejamento e Gestão Estratégica, da Secretaria Executiva do Ministério do Turismo, Jun Alex Yamamoto, reforçou que a pasta federal é parceira no evento por acreditar no potencial turístico da ocasião: “O nosso papel é expor o que nós temos de melhor”. Pensando nisso, o secretário-adjunto de Turismo, Jaime Recena, informou que, no dia do revezamento (3 de maio), o mirante da Torre de TV, que fecha às 19 horas nas terças-feiras, ficará aberto até as 22h30.
Critérios
Para escolha de nomes de atletas, foram consideradas razões como ser campeão ou medalhista olímpico ou paraolímpico, ter participado de alguma edição dos Jogos, ou ser ícone do esporte ou da cultura local. Outros receberam indicação por se destacarem na carreira pública, como policiais e bombeiro militar, e na vida estudantil e esportiva da cidade. As seleções vieram de federações de modalidades esportivas, da Federação de Desporto Universitário, da Secretaria da Segurança Pública (atletas militares), da Secretaria de Cultura, da Secretaria de Educação e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade — ICMBio (governo federal).
Indicada pela carreira olímpica para conduzir a tocha, a secretária do Esporte, Leila Barros, convocou os brasilienses a participar do evento e a se unir por uma cultura de paz. “É um momento de celebração. Mais do que material, o legado é social. As emoções de uma Olimpíada ficam para sempre”, avaliou.
O percurso da chama na cidade passará por cinco regiões administrativas e terá 105 quilômetros — dos quais 40 quilômetros serão conduzidos a pé e por meios alternativos (rapel, por exemplo) e os demais, percorridos em comboio. A secretária da Segurança Pública, Márcia de Alencar, informou que o efetivo para acompanhar o comboio — carros que seguem com a tocha em parte da rota e que acompanham os condutores — será de 148 agentes das Polícias Civil e Militar, do Corpo de Bombeiros e do serviço de inteligência de vários órgãos de segurança pública. Durante todo o trajeto, haverá 3,5 mil.
Custos
Na coletiva, o governo de Brasília também apresentou o valor gasto com infraestrutura, publicidade, segurança e outros serviços para a passagem da tocha na cidade. No total, serão R$ 3,8 milhões.
Shows
Ao fim do revezamento, a tocha olímpica vai ser entregue para celebração na Esplanada dos Ministérios, prevista para as 20h20. Antes disso, porém, desde as 16 horas, o público poderá assistir a apresentações musicais no palco que ficará no gramado central, na altura da Biblioteca Nacional de Brasília.
Iniciam a festa nove atrações locais: Ellen Oléria, Renata Jambeiro, Dhi Ribeiro, Zé do Pife e as Juvelinas, Zé Regino, Mamulengo Presepada, Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro, Boi do Seu Teodoro e Associação Cultural Namastê. No encerramento apresentam-se Diogo Nogueira e Daniela Mercury. “Teremos uma apresentação da diversidade em Brasília. A seleção contempla e demonstra a riqueza cultural da cidade”, ressaltou o secretário de Cultura, Guilherme Reis.
Os cachês dos artistas brasilienses serão pagos com verba de R$ 250 mil de convênio da pasta de Cultura com o Ministério da Cultura, sendo R$ 10 mil de contrapartida do Executivo local e o restante, do governo federal. Os recursos para pagamento aos cantores nacionais, que também somam R$ 250 mil, são de convênio da Secretaria-Adjunta de Turismo, da pasta do Esporte, Turismo e Lazer, com o Ministério do Turismo. Nesse caso, são R$ 16 mil custeados por Brasília. Para a estrutura do palco, som, alambrados e banheiros químicos, a Secretaria de Cultura investirá R$ 541 mil (incluídos nos R$ 3,8 milhões).
Cerimônia
Antes de a tocha chegar ao palco da Esplanada, será realizado um ato pela paz. Com mensagens por uma cultura de paz e de união entre os povos, participarão da solenidade a ativista moçambicana Graça Marchel, viúva de Nelson Mandela, o ex-atleta Joaquim Cruz e representantes da Universidade Internacional da Paz e da United Religions Initiative.
Também estiveram na coletiva o coordenador do Comitê Executivo dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Ministério da Cultura, Adriano de Angelis, o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e a secretária-adjunta de Cultura, Nanan Catalão.
Todas as informações sobre o revezamento em Brasília estão no site www.vibrabrasilia.com.br.
Conheça alguns condutores da tocha olímpica indicados pelo governo de Brasília:
Joaquim Cruz
Maior nome do atletismo brasileiro, Joaquim Cruz foi escolhido pela história de glórias nas pistas e pela relação com Brasília. Nascido em Taguatinga, em 1963, ainda adolescente, teve a formação esportiva iniciada no Sesi da região administrativa — primeiro no basquete e só depois nas pistas de corrida. O talento precoce o fez conquistar o recorde mundial juvenil em 1981, resultado que o levou aos Estados Unidos.
Nos Jogos de Los Angeles, em 1984, aos 21 anos, chegou à final dos 800 metros como um dos favoritos, graças ao bronze no Mundial de Helsinque de 1983. Conquistou o ouro e o recorde mundial. Na Olimpíada de Seul (1988), Cruz ficou com a prata. Ainda tem no currículo dois títulos pan-americanos nos 1.500 metros (Indianápolis-1987 e Mar del Plata-1995). Mora nos Estados Unidos, onde treina a equipe paraolímpica de atletismo. Em Brasília, por meio do Instituto Joaquim Cruz, dá apoio a 120 crianças e adolescentes de 12 a 17 anos.
Hugo Parisi
Representante olímpico do Brasil nos saltos ornamentais desde Atenas 2004, Hugo Parisi disputará os Jogos pela quarta vez. No Rio 2016, o atleta busca um feito inédito para o País: estar entre os 12 finalistas da competição na prova de plataforma de 10 metros. O brasiliense, de 31 anos, nasceu na Asa Norte e passou a infância e início da adolescência em Taguatinga. Um dos maiores nomes nacionais da modalidade, começou a treinar aos 7 anos, no antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação (Defer).
Além das Olimpíadas de Atenas 2004, Parisi disputou Pequim 2008 e Londres 2012, os Jogos Pan-Americanos do Rio 2007, Guadalajara 2011 e Toronto 2015. Em 2014, foi semifinalista na Copa do Mundo de Saltos Ornamentais de Xangai, na China. Nas conquistas, somam-se 25 títulos no Campeonato Brasileiro Absoluto, cinco no Sul-Americano, três medalhas de bronze no Circuito Mundial e terceiro lugar nos Jogos Mundiais Universitários.
Lúcio
Pentacampeão com a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002, o zagueiro Lúcio iniciou a carreira na cidade natal. Antes de passar por clubes de peso (Internacional, Bayer Leverkusen, Bayern de Munique, Inter de Milão, Juventus, São Paulo e Palmeiras), estreou na vida de jogador profissional no Planaltina-DF e no Clube de Regatas do Guará.
Com a equipe olímpica do Brasil, foi para os Jogos de Sydney 2000. Pela seleção principal, além da Copa de 2002, disputou os Mundiais de 2006 e 2010, sendo capitão neste último. No mesmo ano, conquistou a Liga dos Campeões pelo Inter de Milão. No currículo, soma também um Mundial de Clubes, três Campeonatos Alemães e um título no Italiano.
Pipoka
O ex-jogador de basquete João José Vianna, conhecido pelo apelido Pipoka, integrou a seleção brasileira por 13 anos — de 1985 a 1998. Começou a jogar aos 10 anos na Asa Sul. Mais tarde, com 16, deixou o solo candango para atuar em São José dos Campos (SP). Teve passagem por diversos clubes do País e pela principal liga de basquete do mundo, a NBA. De volta à cidade natal, em 2004, jogou no time da capital, o UniCeub/BRB/Brasília, onde encerrou a carreira em 2007.
Com o Brasil, conquistou o histórico ouro dos Jogos Pan-Americanos de Indianópolis em 1987 sobre a seleção norte-americana e foi bronze com a seleção brasileira juvenil no Mundial da categoria, em 1983. Participou também do Pan de Havana, em 1991, das Olimpíadas de Seul (1988), de Barcelona (1992) e de Atlanta (1996), e dos Mundiais de Basquete de Madri (1986), da Argentina (1990), de Toronto (1994) e de Atenas (1998). Depois que deixou as quadras, passou a trabalhar como professor universitário de educação física e foi servidor da pasta do Esporte como gestor de centros olímpicos.
Paula Pequeno
Nascida em Brasília, em 1982, a bicampeã olímpica de vôlei (Pequim-2008 e Londres-2012) Paula Renata Marques Pequeno, ou Paula Pequeno, de 34 anos, defende a equipe Brasília Vôlei. Com passagens por times brasileiros e internacionais, foi eleita duas vezes a melhor jogadora de voleibol feminino do mundo (2005 e 2008). Em 2011, ganhou o ouro pela seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos. Disputou o Grand Prix de 2012, no qual o Brasil foi vice-campeão, atrás dos EUA. Na competição, destacou-se como a brasileira mais bem colocada nas estatísticas de recepção, a terceira maior pontuadora, a segunda melhor atacante e a segunda melhor defensora.
Leila Barros
Aos 17 anos, a medalhista olímpica em duas edições Leila Barros saiu da casa dos pais, na QSD 39, em Taguatinga. Era o fim dos anos 1980 e o voleibol ainda não se destacava como o segundo esporte mais popular do País. Vinte e cinco anos depois, em 2013, retornou a Brasília consagrada como uma das melhores jogadoras que vestiu a camisa da seleção brasileira.
Conquistou os bronzes em Atlanta (1996) e em Sydney (2000), além de diversas outras marcas com a equipe nacional, como uma prata (Japão-1995) e um bronze (Japão-1999) em mundiais, quatro títulos do Grand Prix e um ouro pan-americano (Winnipeg-1999).
De volta à cidade de origem, fundou o Brasília Vôlei, equipe que disputa a Superliga Feminina. É secretária do Esporte, Turismo e Lazer do Distrito Federal.
Leandro Macedo
De atleta a técnico, Leandro Macedo conquistou os principais títulos do País no triatlo e agora treina novos talentos. Esteve na estreia da modalidade no programa olímpico da edição de Sydney, em 2000, e, 16 anos depois, ainda é dele o melhor resultado brasileiro em Olimpíadas, na disputa masculina, com o 14º lugar. Gaúcho de Porto Alegre (RS), mudou-se para Brasília em 1974, aos 6 anos, onde começou no esporte aos 18.
Foi campeão do Circuito Mundial de Triathlon, em 1991, e ouro nos Jogos Pan-Americanos em Mar Del Plata, em 1995. Depois de um bronze do Campeonato Mundial de Triathlon de Cleveland, nos Estados Unidos, em 1996, conquistou medalha de ouro nos Jogos Sul-Americanos do Rio de Janeiro, em 2002. Além de Sydney, participou dos Jogos de Atenas 2004. Em seguida, encerrou a carreira de triatleta profissional e dedicou-se ao treinamento esportivo. É técnico de novos talentos da Confederação Brasileira de Triathlon.
Flávio Guimarães
Representando o esporte universitário, Flávio Guimarães, goiano que veio para Brasília aos 3 anos, em 1986, divide-se entre os treinos de atletismo e as aulas de direito. Sem índice para os Jogos do Rio, ele visa à preparação na expectativa de chegar à Olimpíada do Japão, em 2020. No esporte, começou no triatlo aos 15, influenciado por um parente distante que praticava a modalidade. Como o seu forte era a corrida, treinadores orientaram-no a mudar para o atletismo, no qual foca em provas longas e na maratona.
Entre os melhores resultados, obteve o de campeão sul-americano de meia maratona na edição do Paraguai, em 2013; dos Jogos Universitários Brasileiros de 2014, na prova de 5000 metros; e de top 10 na Maratona de Turim (Itália) de 2013.
Alan Blanco
Ex-atleta de judô, Alan Blanco divide a carreira na Polícia Civil do Distrito Federal com o esporte. Praticando desde os 13 anos, ele ganhou maiores chances na modalidade quando ingressou na corporação, aos 31 anos, no cargo de papiloscopista policial, e passou a representar a categoria em competições internacionais.
Participou dos Jogos Mundiais de Policiais e Bombeiros de Barcelona, em 2003, nos quais conquistou o segundo lugar na categoria 81 kg, e de Quebec, 2005, em que se sagrou campeão. Nas conquistas do faixa preta estão também: o bicampeonato da Olimpíada da Secretaria de Segurança Pública do DF (2002 e 2003), o Campeonato Estudantil de Brasília (1987), o Campeonato Brasiliense Categoria Júnior (1988), o Campeonato Centro-Oeste Categoria Júnior (1989), o Campeonato Brasiliense Universitário (1994) e o bronze nos Jogos Universitários Brasileiros (1994). Há dez anos é instrutor de defesa pessoal na Academia da Polícia Civil.
Joilto Bonfim
Especialista na prova de 110 metros com barreiras, Joilto Bonfim — nascido no Rio de Janeiro (RJ), mas radicado em Brasília desde 1971, quando tinha 6 anos — dedicou 18 anos ao atletismo. A carreira no esporte de alto rendimento começou em 1981, no Centro Interescolar de Educação Física, na Asa Sul, depois de ser descoberto por professores no Ginásio do Guará. Já no ano seguinte, classificou-se para a Gymnasiade de Lille, os Jogos Mundiais Escolares, e levou o bronze na prova de 320 metros com barreiras. Também foi à Universidade de Zagreb, Jogos Mundiais Universitários, em 1987, e terminou em quinto lugar nos 110 metros com barreiras.
Participou dos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992) e, no Pan-Americano de Havana (1991), ficou na sétima colocação na prova de 110 metros com barreiras. De Campeonatos Sul-Americanos, são dois ouros e três bronzes, e sete vezes campeão brasileiro. Além disso, competiu nos Mundiais de Atletismo de 1991, 1993 e 1995. Depois de bater recordes e competir pelo País, aposentou-se das pistas de atletismo em 1999 e seguiu para a carreira pública. É engenheiro civil e trabalha na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.
Darilene Lopes
Servidora do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Darilene Lopes começou a vida de atleta em 2002, quando ganhou medalha de prata nos 10 quilômetros da 1ª Olimpíada de Integração da Secretaria de Segurança Pública. Depois disso não parou mais, conquistando títulos até a 6ª edição. Em 2012 e em 2014, ficou com o primeiro lugar na Corrida Verde. Depois de sete anos de corridas mais longas, venceu a primeira do Dia Mundial do Meio Ambiente, na prova feminina. Também ocupou o lugar mais alto do pódio na Cross Urbano Caixa.
Hélvio Pompílio
Único policial militar cadeirante de Brasília na ativa, Hélvio Pompílio trabalha na Subseção de Comunicação Social do 11º Batalhão, em Samambaia. O PM perdeu o movimento das pernas em março de 2012, depois de ser gravemente ferido ao impedir que um supermercado da região administrativa fosse assaltado por dois bandidos.
Acesse a lista de condutores confirmados pela Rio 2016 para o revezamento em Brasília.
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