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17/10/2021 às 10:08, atualizado em 18/10/2021 às 14:56
Cinco unidades atendem pacientes no pós-operatório de traumas. Locais funcionam de segunda a sexta, das 13h às 17h
Pessoas que sofreram fraturas, luxações ou lesões nas mãos ou nos membros superiores e que precisam de atendimento de urgência, como cirurgia, contam com cinco ambulatórios especializados em terapia da mão na rede pública de saúde.
No ambulatório de terapia da mão se trabalha a coordenação motora fina do paciente. São os movimentos mais comuns que fazemos diariamente – como pegar pequenos objetos, abrir porta com chave, escrever, digitar, pendurar roupas, amassar e segurar objetos, segurar e levantar objetos mais pesados -, que dependem do punho para dar suporte.
Além do serviço especializado em terapia da mão que o CER II oferece, Fernanda também indica órteses de mãos, que são dispositivos externos com o objetivo de mobilizar, alinhar, corrigir, prevenir deformidades, ganhar amplitude de movimento ou até auxiliar na função. As órteses são produzidas de acordo com a necessidade do paciente e são confeccionadas no próprio ambulatório.
Segundo Fernanda, as órteses ajudam na recuperação do paciente, proporcionando conforto, já que é mais leve que o gesso e permite uma reabilitação precoce ao membro que sofreu o trauma.
“Cada paciente é avaliado individualmente. São necessários um conhecimento amplo da anatomia, fisiologia, da biomecânica e um estudo da patologia para que possamos indicar o melhor modelo. Uma órtese pode tanto imobilizar e proteger uma cirurgia quanto trazer mobilidade a esse membro, para que o paciente possa retornar minimamente à sua rotina diária”, observa.
Ainda segundo a terapeuta ocupacional, a órtese pode ser usada por períodos curtos ou longos. “Muitos pacientes terão que utilizar a órtese para o resto da vida. Em outros casos, as órteses trazem conforto no período pós-operatório e algumas têm o objetivo de ganhar mobilidade até o momento da cirurgia”, finaliza.
*Com informações da Secretaria de Saúde