27/10/2021 às 20:56, atualizado em 28/10/2021 às 08:46

Com as chuvas, seis áreas de risco são monitoradas

GDF tem um plano de ação para desastres, que envolve pelo menos 19 órgãos públicos

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Renata Lu

“O planejamento contempla até mesmo pontos para abrigar famílias e a retirada de pessoas e seus pertences de pontos de risco”Coronel Edwin Franco, chefe da Defesa Civildireita

A Defesa Civil apresentou nesta quarta (27) um plano de contingência para o período de chuvas, compreendido entre a segunda quinzena de outubro de 2021 a abril de 2022. O documento busca, por meio da análise de cenários, criar mecanismos para evitar desastres e proteger a população. Por meio dele, pelo menos seis áreas identificadas como de risco são monitoradas diuturnamente pelas equipes.

Em coletiva realizada no auditório do Detran-DF, o chefe da Defesa Civil, coronel Edwin Franco, explicou que a atuação planejada envolve 19 órgãos do GDF de forma integrada. O objetivo é prever situações, agir com antecedência ou até mesmo, após situações de maior gravidade. “O planejamento contempla até mesmo pontos para abrigar famílias e a retirada de pessoas e seus pertences de pontos de risco”, afirmou.

Na análise das consequências eventuais, as equipes da Defesa Civil fazem avaliação dos danos que podem ser causados pelas chuvas, enquanto na dos riscos potenciais são feitas projeções do que pode acontecer em casos de chuvas torrenciais e ventos fortes. No levantamento de áreas de risco foram mapeadas todas as regiões do Distrito Federal para identificar os locais mais vulneráveis.

Conforme o estudo apresentado, todo o DF hoje está em situação de alerta devido ao período de chuvas. Algumas localidades, onde há características mais preocupantes, foram classificadas como áreas em alerta vermelho como é o caso da Vila Cauhy, determinados pontos de Vicente Pires, Samambaia e Santa Luzia (na Estrutural), Asa Norte e Sol Nascente.

“Uma grande preocupação do nosso governo desde o primeiro momento foi se antecipar aos fatos, chegar antes que eles ocorram para não termos surpresas desagradáveis”José Humberto Pires, secretário de Governoesquerda

O Plano de Contingência inclui ainda análise dos riscos, avaliação dos cenários, consequências potenciais das chuvas, mapa de riscos e emissão de alertas. Na avaliação de cenários, a Defesa Civil, por meio dos dados disponíveis na base do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), busca desenvolver modelos de previsão numérica a fim de investigar os eventuais efeitos nocivos na ocorrência de chuvas intensas.

“Uma grande preocupação do nosso governo desde o primeiro momento foi se antecipar aos fatos, chegar antes que eles ocorram para não termos surpresas desagradáveis”, disse o secretário de Governo, José Humberto Pires, presente ao evento.

Pires destacou a integração de diversos órgãos do GDF que trabalham no combate a desastres e disse que o Programa GDF Presente – que realiza obras para recuperação e melhoria da infraestrutura das cidades e do seu patrimônio público – dá respostas aos questionamentos do cidadão.