17/01/2022 às 19:46, atualizado em 17/01/2022 às 20:06

Empossados novos membros do Conselho Distrital de Direitos Humanos

Trinta e dois conselheiros titulares e 19 suplentes da sociedade civil e do poder público assumiram as funções em solenidade no Palácio do Buriti

Por Adriana Izel, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger

O Governo do Distrito Federal deu posse, em cerimônia na tarde desta segunda-feira (17), aos novos membros do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos (CDPDDH). Foram empossados 32 titulares e 19 suplentes do poder público e da sociedade civil, para fortalecer, fiscalizar e promover os direitos humanos no DF.

“A minha intenção no conselho é dar oportunidade para quem precisa de verdade”, afirma Gustavo Martins Simão, conselheiro que representa a sociedade civil

O conselheiro empossado da sociedade civil Gustavo Martins Simão tem uma história pessoal que se mistura com o papel do CDPDDH. Adotado por um casal em Curitiba (PR), ele busca levar às pessoas em vulnerabilidade as mesmas oportunidades que teve.

“Precisamos ver a situação do outro e nos colocar no lugar deles. Precisamos andar juntos [sociedade civil e poder público] para ouvir e canalizar nosso trabalho para criar novas histórias. A minha intenção no conselho é dar oportunidade para quem precisa de verdade”, disse.

Outro membro da sociedade civil, Elianildo Nascimento foi empossado conselheiro titular pela segunda vez. Para ele, o novo grupo do colegiado tem uma série de desafios para serem enfrentados.

“São inúmeros, como a questão do sistema prisional, com denúncias relativas à tortura, nós temos as pessoas em situação de rua, com inúmeras outras necessidades que têm sido objeto de avaliação. Temos a questão específica do trabalho análogo à escravidão. Entre tantas outras pautas, as questões vinculadas à saúde e à moradia, além das temáticas das pessoas com deficiência e LGBTQIA+”, adiantou.

Representando o poder público, o procurador e conselheiro Eduardo Sabo destacou a importância do conselho na criação de políticas públicas. “A promoção e a defesa dos direitos humanos são interesse de todos. O papel não é só investigar [as violações], mas propor e questionar políticas públicas que atendam a todos os segmentos”, comentou.