08/02/2022 às 17:31, atualizado em 08/02/2022 às 19:59

GDF vai ampliar vagas para acolhimento a idosos

Mais 330 devem ser abertas nos próximos meses em parceria com organizações da sociedade civil (OSCs)

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

O acolhimento institucional para pessoas idosas será ampliado no Distrito Federal nos próximos meses. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) lançou, nesta terça-feira (8), edital para a abertura de mais 330 novas vagas em abrigo para esse público. Atualmente, a Sedes oferta o serviço em seis unidades com um total de 284 vagas.

“É um trabalho que exige um atendimento ainda mais qualificado e direcionado”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rochadireita

Com o objetivo de atender pessoas com mais de 60 anos, o chamamento público quer selecionar organizações da sociedade civil (OSCs) para, em parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF), implantar, executar e manter o Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas. A parceria prevê duração de 60 meses, prorrogáveis por até igual período.

“É um trabalho que exige um atendimento ainda mais qualificado e direcionado. Apesar de não ser um serviço relacionado à saúde, a instituição estará em constante articulação com essa política pública para garantir a atenção devida a essas pessoas”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha.

Das vagas ofertadas, no mínimo 30% devem ser destinadas para acolher usuários com grau de dependência I ou II ou III. As demais vagas podem ser preenchidas por pessoas idosas com graus de dependência I ou II, conforme necessidade da administração pública e viabilidade operacional e administrativa da organização da sociedade civil – quanto maior o grau, mais dependente o cidadão é do suporte de terceiros para realização das atividades do cotidiano.

É importante destacar que não se trata de um serviço relacionado à saúde. Outras políticas públicas de Estado vão atuar quando as pessoas idosas tiverem doenças que exijam assistência médica permanente ou assistência de enfermagem intensiva, uma vez que a falta desse suporte pode agravar ou pôr em risco a vida desse cidadão.

Com funcionamento ininterrupto de 24 horas, os abrigos vão contar com equipes de referência compostas por coordenadores de nível superior, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, cuidadores e auxiliares.

*Com informações da Sedes-DF