25/02/2022 às 15:15, atualizado em 25/02/2022 às 15:16

Hospital faz ensaio fotográfico de Carnaval com bebês internados

Bloquinho da Unidade de Cuidados Intermediários do HRSM teve participação de super-herói, cachorrinho e outros personagens

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

A fofura dos bebês prematuros internados na Unidade de Cuidados Intermediários (Ucin) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) ganhou mais destaque no ensaio fotográfico realizado em alusão ao Carnaval. Todas as fantasias foram confeccionadas com muito carinho por três enfermeiras do setor, que também demonstram uma nova habilidade: fotografar.

Para não causar alergias ou lesionar a pele sensível dos bebês, as fantasias foram feitas com materiais como EVA e linha de crochê

A organização para a realização do ensaio no HRSM começou com um mês de antecedência e também teve a participação da enfermeira rotineira Rosane Abreu Medeiros e da enfermeira assistencial Mirella Januário.

Para garantir que as fantasias não causassem alergias ou lesionassem a pele sensível dos bebês, elas foram confeccionadas com materiais como EVA e linha de crochê. “No dia da foto, higienizamos todos os materiais, organizamos os pacientes conforme a necessidade individual e, claro, com as mães sempre por perto”, contou a enfermeira.

Perfil

Os bebês atendidos na Ucin são prematuros que receberam alta do cuidado intensivo de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal ou do Centro Obstétrico, porém não estão aptos à alta, precisam ganhar peso, efetivar o aleitamento materno, finalizar o tratamento com medicamentos ou outras terapias.

A Ucin do HRSM é dividida em UcinCo (convencional) e UcinCA (canguru), sendo a primeira uma unidade semi-intensiva, destinada aos recém-nascidos com risco médio de complicação e que necessitam de assistência contínua.

Já a segunda unidade acolhe mãe e bebê, permitindo o contato pele a pele entre os dois com o objetivo de aproximar, reforçar laços de carinho, cuidado e de permanência no mesmo ambiente até a alta hospitalar.

Em ambos os espaços, os pacientes são acompanhados por médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.


*Com informações do Iges-DF