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25/04/2022 às 10:00, atualizado em 25/04/2022 às 10:24
Mais de 10 mil pessoas já foram atendidas desde o lançamento do programa Acolhe DF; são ofertadas 330 vagas em 12 comunidades terapêuticas, por meio da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas
Como forma de prevenir, tratar e combater a dependência química, doença reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Governo do Distrito Federal conta com as ações da Subsecretaria de Enfrentamento às Drogas (Subed), ligada à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus).
O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a populaçãodireita
A pasta atua em três eixos, divididos nas diretorias de prevenção, de acolhimento e monitoramento e de reinserção social. Desde o ano passado, a subsecretaria também coordena a política de estado instituída no Decreto nº 42.141, de 28 maio de 2021, o Acolhe DF. Lançado em junho de 2021, o programa já atendeu mais de 10 mil pessoas.
O Acolhe DF nasceu da criação de pequeno comitê para atender os servidores do GDF com algum tipo de dependência química. Depois, passou a ser oferecido gratuitamente para toda a população, que pode procurar o apoio pelo número de WhatsApp (98314-0639), e-mail acolhedf@sejus.df.gov.br ou diretamente na sede da Sejus, na antiga Estação Rodoferroviária.
“O olhar humanitário do GDF, sempre com respeito aos direitos fundamentais dos cidadãos, permite que este programa possa ser estendido até os familiares dos adictos com uma atenção muito especial”, explica a subsecretária de Enfrentamento às Drogas, Gilce Sant’anna Teles.
Etapas
A primeira etapa do trabalho é a prevenção, que ocorre com apoio de diversos órgãos, com palestras e atividades de prevenção ao uso de drogas. A segunda fase é o acolhimento, por meio da busca ativa em diferentes regiões administrativas e pela procura da população. Nesse momento, o programa Acolhe DF entra em cena, disponibilizando psicólogos, assistentes sociais e pedagogos para atender os adictos em uma escuta qualificada e especializada.
O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até seis meses – período que pode se estender após avaliaçõesesquerda
“A ideia é acolher mesmo, entender a questão da dependência química, a origem, os gatilhos e a situação familiar, identificando a melhor resposta de encaminhamento”, explica o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial, Diego Moreno.
Após essa etapa, os dependentes podem ser encaminhados a grupos de ajuda ou ainda direcionados a acolhimento voluntário em comunidades terapêuticas. O GDF tem contrato financiado pelo Fundo Antidrogas do DF (Funpad) com 12 entidades que, mensalmente, disponibilizam 330 vagas para homens e mulheres de 18 a 60 anos. Os acolhidos podem ficar até 6 meses – período que pode se estender após avaliações.
A terceira fase é a reinserção social, com a oferta de capacitações aos dependentes. Em parceria com a Secretaria de Trabalho (Setrab), são destinadas vagas aos adictos em cursos profissionalizantes.
“Antes, o nosso grande desafio era não ter um olhar das drogas que fosse além da Secretaria de Justiça. Por isso, temos que trabalhar de forma transversal. Não adianta cuidarmos da pessoa em todo esse processo para que lá na frente ela não possa ter uma autonomia econômica”, avalia o secretário de Justiça e Cidadania, Jaime Santana.
Para o secretário, as ações da pasta têm tido resultados exitosos. “Esse olhar mais cuidadoso do GDF reflete nos resultados. Boa parte das pessoas atendidas não tiveram recaídas, e isso reverbera no governo, com redução da criminalidade, ingresso dessas pessoas no sistema de saúde e de assistência social, além de novas vagas para que possamos acolher sempre novas pessoas. Como secretaria, temos que sempre criar políticas públicas efetivas e permanentes”, defende.