Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
02/06/2022 às 08:28, atualizado em 02/06/2022 às 08:44
Dezenove chácaras receberam o título de domínio definitivo por meio de iniciativa do Incra, em parceria com o GDF; produtores ocupam espaço há 28 anos
A titulação permite benefícios como a ampliação do acesso a linhas de crédito e a inserção nas cadeias produtivas ligadas à agricultura familiar. Apenas neste ano, mais de mil chácaras receberam o documento no DF e Entornodireita
Moradores do Assentamento Contagem, na Fercal, receberam o título de domínio definitivo sobre a terra em que residem e produzem itens agrícolas. Ao todo, 19 parcelas foram regularizadas pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável pelo DF e Entorno, em parceria com a Secretaria de Agricultura (Seagri) e a Emater. Agora os chacareiros são oficialmente donos do espaço em que firmaram as próprias raízes.
“Os moradores sabem da importância de ter um título. Ajuda com a sucessão familiar, garantindo que de fato o terreno ficará para os herdeiros, e com a concessão de créditos. Nenhum banco empresta dinheiro sem segurança. A entrega inicial é um incentivo para que o restante resolva o que falta e busque a regularização”, explica o secretário-executivo de Agricultura, Luciano Mendes da Silva. Os títulos foram entregues na última sexta-feira (27/5).
A chácara da agricultora Lucia Maria Oliveira Rodrigues, 60 anos, também recebeu o título de domínio definitivo. Na parcela de terreno, com cerca de 20 hectares, ela e o marido produzem hortaliças variadas, como seis tipos de alface, rabanetes, quinoa, além de banana e muito mais. A produtora rural nasceu no Maranhão e, antes de se estabelecer no assentamento com a família, duas décadas atrás, trabalhava como diarista.
“Quando a oportunidade surgiu, agarrei. Acho que o ser humano precisa valorizar a terra. Se faltar gás, tem lenha pra cozinhar. Podemos produzir nossos alimentos e comer com fartura, diferentemente da cidade, em que tudo tem que comprar”, comenta Lucia. “Receber o título foi uma das coisas mais esperadas da nossa vida. Não tenho nem palavras para dizer o quanto foi maravilhoso. Fiquei muito feliz, a chácara é nossa.”
O marido de Lucia, o agricultor Francisco Rodrigues, 61, cresceu vendo os familiares plantando e colhendo, diariamente. Hoje, ele segue o exemplo. “Às cinco horas da manhã já estou de pé. A gente colhe tudo fresquinho, cuida, embala e vende, ou então come”, conta. O carro-chefe da produção da família é a mandioca, comercializada in natura, como massa para bolos e pães, em feiras e no sistema de entrega por encomenda.