Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
22/05/2016 às 14:56, atualizado em 23/05/2016 às 18:54
Macaco Fênix foi eletrocutado e ficou em coma. Depois de ser tratado no hospital veterinário da entidade, passa bem
Animais silvestres podem se machucar ao entrar em contato com o meio urbano — em atropelamentos, por exemplo — ou até nos próprios habitat, com carrapatos. O risco também existe em áreas com postes de rede elétrica, comumente usados pelos bichos como apoio.
Foi o que aconteceu com o macaco Fênix, aos 7 meses, no santuário (parte do zoo) da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, em janeiro. Ele sofreu choque elétrico ao encostar em um fio, entrou em coma, teve um dedo necrosado e amputado e ficou quatro meses em observação até se recuperar. O primata recebeu atendimento no Hospital Veterinário do Zoológico de Brasília cerca de 30 minutos depois do acidente.
Outro caso foi o de um lobo-guará que perdeu sangue por causa de carrapatos na natureza. Segundo o diretor do hospital, médico veterinário Rafael Bonorino, o mamífero tinha apenas um quarto da quantidade ideal de sangue (calculada pelos padrões de peso e altura) quando o encontraram e precisou de transfusão. Na segunda-feira (16), passou pelo procedimento e está bem.
Há 58 anos, o Jardim Zoológico trata animais de vida livre que se machucam e precisam ser atendidos. Neste ano, foram 37 — 17 aves, 14 mamíferos e 6 répteis. Segundo Bonorino, entre os bichos silvestres soltos que circulam pelo Distrito Federal, encontram-se tucanos, capivaras e onças. “Brasília é cercada por corredores de fauna.” Em 2015, depois de tratados, 54 foram devolvidos pelo zoo aos respectivos habitat.
O diretor conta que os espécimes chegam à fundação encaminhados pela Polícia Ambiental. Além dos atropelados, há os que seriam traficados. Estes porque a Lei Federal nº 9.605, de 1998, estabelece que jardins zoológicos devem zelar por bichos apreendidos. Acidentes com animais podem ser comunicados à Polícia Ambiental por meio do telefone 190.
[Relacionadas]
De acordo com o Centro Brasileiro de Estudo em Ecologia de Estradas, a cada segundo, atropelam-se no País cerca de 15 animais silvestres — 90% dos casos são de pequenos vertebrados, como sapos; 9%, de médio porte, como corujas; e 1%, de grande porte, como onças.
O perigo que redes de energia representam para bichos selvagens soltos está em pesquisa da Universidade de Brasília de 2011. “Os animais de vida livre [que estão na natureza] tendem a entrar em contato com fiações por meio dos membros, ao atravessarem de um local a outro ou na tentativa de estar em descanso.” Segundo o estudo, o choque pode levá-los à morte.
Para comunicar acidentes com animais
Entrar em contato com a Polícia Ambiental
Telefone 190
Edição: Marina Mercante