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29/06/2022 às 16:12, atualizado em 30/06/2022 às 10:28
Levantamento do IpeDF Codeplan mostra que a criação de animais de estimação em residências nestas quatro regiões administrativas é maior do que no resto do DF
Gato, passarinho, cachorro e até peixe. Quando o assunto é animal de estimação, algumas regiões administrativas são campeãs em acolhimento. A Pesquisa Distrital de Amostragem por Domicílio (Pdad) 2021 aponta que a presença de bichinhos nas residências da Unidade de Planejamento Territorial (UPT) Norte é maior do que no restante do Distrito Federal (DF).
Na casa da aposentada Maria Almeida, 73 anos, Luna reina absoluta. A pequena felina dorme na cama da tutora, come a melhor ração do mercado e ganha muito carinho. “Tenho verdadeira paixão pela minha bichinha”, conta a moradora da Fercal, cidade onde 13,3% dos lares têm gatos. “Ela é uma ótima companhia e dá pouco trabalho”.
A Pdad 2021 mostra, ainda, que os donos de passarinhos representam apenas 5% dos moradores do DF. Em Sobradinho II, o número vai a 5,4%, passando para 8,3% na Fercal e alcançando os 9,2% em Planaltina. No que diz respeito ao melhor amigo do homem, 41,9% das residências no DF têm um ou mais cachorros, contra 44,7% em Sobradinho II e 51,6% em Planaltina.
“O DF, apesar de seu território pequeno, é bastante heterogêneo. As cidades apresentam costumes muito distintos”, avalia gerente de pesquisas socioeconômicas do IpeDF Codeplan, Jusçanio Umbelino de Souza. “Talvez pelas regiões administrativas da UPT Norte terem uma grande característica rural, seus moradores são mais propensos a criar animais de estimação”.
O amor de Ana Raquel Noronha, 37 anos, por cachorros é tamanho que a vendedora adotou sete deles. Os bichinhos vivem soltos pela casa, com livre acesso aos cômodos e ao carinho da dona. “A rotina vira uma festa, eles fazem a maior bagunça”, comenta a moradora de Sobradinho II. “Se eu tivesse espaço, adotaria mais. É muita paixão por esses seres inocentes”.
Para o administrador de Planaltina, Célio Rodrigues Pimentel, foi uma surpresa descobrir que os cachorros estão presentes em mais da metade dos lares da cidade. “Isso acende um alerta para a necessidade de construirmos um parcão [parque para cães] por aqui”, comenta. “Vamos olhar com atenção para esses números. Os tutores merecem um espaço de convivência para os seus cães”.
Mais do que fazer um retrato das cidades, a Pdad serve como base para a aplicação de políticas públicas. Realizada a cada dois anos, a pesquisa domiciliar amostral visita todas as 33 regiões administrativas, representando mais de 97% da população brasiliense. A edição de 2021 esteve em mais de 30 mil domicílios, a maioria em áreas urbanas. O resultado do levantamento foi divulgado por região em uma série de sete encontros.