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03/11/2022 às 09:30, atualizado em 03/11/2022 às 12:34
A 13 km do Plano Piloto, cidade que surgiu para alojar os primeiros operários da capital é a 19ª região administrativa do DF; investimentos do governo desde 2019 na área são de pelo menos R$ 10 milhões
O ano era o de 1956. Brasília se preparava para sair dos croquis de Lucio Costa e, em meio ao cerrado, virar a nova capital do Brasil. Ali, de onde as primeiras máquinas partiram e onde estava a fábrica dos tijolos usados para erguer os prédios monumentais de Oscar Niemeyer na Esplanada dos Ministérios, nascia também um vilarejo. Era a então Cidade Livre, hoje Candangolândia, abrigo dos acampamentos dos candangos – nome pelo qual são conhecidos os operários que atuaram na construção da cidade.
Nesses 46 meses, as cinco escolas públicas da Candangolândia foram reformadas, com obras que vão desde a pintura de paredes a trocas de piso e manutenção do sistema elétrico. A reforma se estendeu à Biblioteca Pública – onde atualmente se encontra o cofre usado pelo então presidente Juscelino Kubitschek para guardar o dinheiro pago aos operários da construção de Brasília – e à Feira Permanente, que, com boxes renovados, proporciona conforto aos trabalhadores e a quem consome por lá.
A entrada sul da cidade – em frente à passarela de pedestres da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) – também passou por obras que incluíram o primeiro ponto de táxi do Distrito Federal. O espaço atendia comerciantes e autoridades e servia de base para levar e buscar pessoas no antigo Aeroporto Vera Cruz.
Perto de tudo
No primeiro ponto de táxi de Brasília, totalmente reformado pelo GDF, Armando Araújo, 63 anos, descansava enquanto aguardava passageiros para a próxima corrida. Taxista desde 2017, ele é também morador da Candangolândia, região onde viveu entre 1988 e 1992 e para onde voltou em 2013.
Casado e com quatro filhos, dois deles criados na cidade, o maranhense, por muitos anos, viveu do garimpo no norte do país, até que, a caminho de São Paulo, conheceu a Candangolândia e se encantou com o estilo de vida na região. “Aqui é bem perto e fácil de se deslocar para muitos lugares, com uma variedade enorme de linhas de ônibus, inclusive; é uma cidade bem-estruturada, muito melhor do que era antes”, garante.
Quem também gosta de viver na Candangolândia é a costureira Ivana Carvalho, 58. Sentada enquanto costurava em seu ateliê na Feira Permanente, ela diz ter chegado à cidade quando a filha tinha apenas 1 ano – a menina hoje já tem 27. “É uma cidade pequena, perto de tudo; e, pelo tamanho, acho mais seguro e cômodo de morar [aqui]”, conclui.