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06/11/2022 às 10:12, atualizado em 07/11/2022 às 10:14
Profissionais da UBS 1 apresentaram espetáculo teatral na EC 2 sobre o tema para 450 alunos do 1º ao 5º ano. Outras duas escolas da região também receberão a peça
Os profissionais da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Candangolândia encenaram um peça com personagens da franquia brasileira Detetives do Prédio Azul para transmitir aos alunos da Escola Classe 2 (EC 2) da Candangolândia os conhecimentos sobre a dengue, doença que cresceu na região administrativa. Em 2021, a cidade registrou 36 casos suspeitos e, neste ano, o número subiu para 253, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde.
“O posto de saúde é um parceiro da escola com relação às demandas que temos e, na Candangolândia, acontece muito problema de dengue. Tanto que é um tema recorrente e transversal dentro dos conteúdos de sala de aula na escola”, afirma a supervisora pedagógica da EC 2 da Candangolândia, Janaina de Almeida Borba.
Forma lúdica
Após apresentar um espetáculo com temática sobre a covid-19, neste ano o grupo da Unidade Básica de Saúde 1 (UBS 1) trouxe de volta o combate à dengue, tema obrigatório no programa. “É uma diretriz que temos que seguir. Todo semestre, temos que trabalhar um calendário com datas comemorativas e temas específicos, como a dengue com o começo das chuvas”, explica o agente de saúde da UBS 1 Manoel Moraes.
Novas apresentações
Depois da apresentação dupla na EC 2 da Candangolândia, a peça terá novas encenações em mais duas escolas da região administrativa. Na segunda quinzena de dezembro, a equipe da UBS estará no Centro de Educação Infantil (Ceic) e, em janeiro, o espetáculo será apresentado na Escola Classe 1 (EC 1).
Mas o Programa Saúde na Escola não se resume apenas a espetáculos teatrais. Há diversas outras programações, como palestras e bate-papos. As peças são os formatos preferenciais para os estudantes mais jovens, enquanto os bate-papos são usados para os alunos mais velhos.
É o caso do público do ensino médio. No CEM JK, o programa, este ano, atuou discutindo combate ao tabagismo. “Lá o programa se desenvolve de uma outra forma também. Eles têm uma sala na escola que recebe, uma ou duas vezes por semana, a terapeuta ocupacional e a assistente social e, às vezes, a nutricionista. Sempre que precisam, somos chamados”, explica Moraes.
Já no CEF II, durante todo este ano, os alunos têm se reunido no grupo de adolescentes, que também contempla o DEF 1 da Candangolândia. A coordenação desse grupo, que tem como foco a saúde mental, é do médico residente Ítalo Landim e da terapeuta ocupacional Renata Cunha da Silva.