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16/12/2022 às 09:08, atualizado em 16/12/2022 às 09:18
Ações de integridade do CEF 01 foram destaque na competição do NaMoral, que envolveu 12 participantes
Música ao vivo, torcida organizada, emoções marcaram a cerimônia de premiação do projeto NaMoral 2022, na tarde desta quinta-feira (15). Os alunos do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 de Brazlândia conquistaram o primeiro lugar no projeto, uma iniciativa do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que contou com a participação de 12 escolas públicas.
Os prêmios foram de R$ 18 mil, R$ 12 mil, R$ 9 mil e R$ 6 mil para as quatro primeiras colocadas. Os valores têm origem em multas aplicadas em condenações por atos de corrupção. A premiação deve ser utilizada pelas escolas em ações de promoção da integridade.
Um dos desafios do projeto consistia na criação de um super-herói que demarcasse uma série de atividades no ambiente escolar. Os alunos puderam escolher uma figura que representasse esse herói e usaram da criatividade para melhor caracterizá-lo. “Fizemos uma reunião para definir o nosso herói e os alunos acabaram se inspirando na minha imagem como professor”, conta Diego.
Além da escola do CEF 01 de Brazlândia, participaram do projeto o Centro Educacional (CED) 308 do Recanto das Emas, CEF 01 de Brasília, CEF 02 de Ceilândia, CEF 03 de Brasília, CEF 03 de Brazlândia, CEF 03 de Planaltina, CEF 10 do Guará, CEF 101 do Recanto das Emas, CEF 427 de Samambaia, CEF Lobo Guará e Celan – CEF 01 do Lago Norte.
Os participantes do NaMoral também receberam a missão de decorar a escola, realizar uma ação social e restaurar um espaço de uso coletivo.
Segundo a subsecretária de Educação Básica, Solange Foizer, a iniciativa abre o olhar dos estudantes para problemas do país. “O NaMoral vem ao encontro do que nós acreditamos enquanto educação, considerando o momento de combate à corrupção que deteriora o nosso país”, afirma.
A subsecretária explica ainda que o projeto faz toda a diferença no âmbito da unidade escolar, pois os estudantes se envolvem por meio de desafios e missões. “Estamos trabalhamos na perspectiva de ampliar o projeto nos próximo ano para mais escolas do 8º e do 9º ano”, conta.
O projeto, criado em 2019, tem o objetivo de levar às escolas públicas do Distrito Federal vivências de integridade, com o objetivo de que os alunos desenvolvam uma cultura e compreensão do poder das pequenas escolhas para interromper o ciclo da corrupção.
“A premiação é uma forma de coroar tudo que foi realizado e honrar todos os envolvidos neste trabalho de educar para a integridade, e é só o começo para que essas experiências se multipliquem e edifiquem nossa cultura”, ressalta a coordenadora do projeto, a promotora de Justiça Luciana Asper.