29/12/2022 às 15:18, atualizado em 02/01/2023 às 15:39

BRASÍLIA, A CAPITAL DO ESPORTE

A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, fala sobre os programas e projetos implantados para ampliar e modernizar a estrutura física esportiva do DF, apoiar atletas, atender moradores e receber grandes eventos esportivos

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Nos últimos quatro anos, mesmo com a pandemia, o Governo do Distrito Federal implantou programas e projetos que vêm contribuindo para que Brasília se consolide no cenário nacional como um dos mais importantes centros esportivos do país. Hoje, o DF oferece ampla estrutura para atender os próprios moradores e também para receber grandes eventos esportivos. Somente na construção de quadras poliesportivas, campos de futebol com gramado sintético e em reforma de 12 centros olímpicos e paralímpicos, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) investiu R$ 20 milhões, conforme conta, nesta entrevista, a secretária Giselle Ferreira, para quem investir no esporte é investir em saúde e qualidade de vida. Para 2023, entre os projetos a serem executados, está a construção do Centro Olímpico do Paranoá. Confira.

A secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira, lembra que, além das entregas concluídas, há muitos projetos em andamento

AB – Como a SEL vem usando o esporte para promover inclusão e transformação social?

GF – Em 2020, a SEL recebeu de braços abertos o programa Jovem Candango, que passou por diversas melhorias. Ao oferecer aos jovens brasilienses formação técnico-profissional e inseri-los no mercado de trabalho, estamos de fato pensando no futuro das pessoas e da nossa cidade. Outro importante projeto: o Educador Esportivo Voluntário, que revolucionou a vida de quem oferta esporte no DF. Selecionamos profissionais que já atuavam na área e demos condições básicas para tocarem seus projetos, seguindo a proposta de equipar, qualificar e dar condições para a prática esportiva.

AB – Nesse processo de inclusão, a SEL também tem se preocupado em oferecer equipamentos e material esportivo para crianças e jovens socialmente mais vulneráveis?

“Criamos o projeto Esporte nas Ruas, que possibilitou que a SEL, pela primeira vez, pudesse comprar equipamentos esportivos e distribuí-los para instituições esportivas”esquerda

GF – Sim. Criamos o projeto Vestindo e Calçando o Esporte, por meio do qual distribuímos de kits de uniformes e chuteiras para mais de 21 mil crianças e adolescentes do DF. Também criamos o projeto Esporte nas Ruas, que possibilitou que a SEL, pela primeira vez, pudesse comprar equipamentos esportivos e distribuí-los para instituições esportivas. Foram também comprados materiais específicos para atletas com deficiência. Esses equipamentos, embora sejam difíceis de adquirir, são muito importantes para o desenvolvimento dos nossos atletas. Foi um ganho gigantesco da nossa gestão.

AB – Brasília pode ser considerada como um polo para grandes eventos esportivos?

GF – Durante os últimos quatro anos, Brasília recebeu diversos eventos esportivos nacionais e internacionais, gerando empregos e movimentando a economia da cidade, além de incentivar ossos jovens a praticarem uma atividade física. Entre esses eventos, destaco os Jogos Universitários Brasileiros, realizados por dois anos consecutivos. Foi um marco, não apenas para nossa cidade, mas também para a organização da competição. O futebol não ficou de fora. Realizamos, depois de quase 20 anos, o Campeonato Candango, com premiação e apoio total do BRB.  Brasília já mostrou que está pronta para sediar qualquer tipo de evento esportivo. Temos muito a oferecer. No esporte, aprendemos a superar limites. E, mais do que apenas fazer, conseguimos transformar vidas. Ofertamos saúde por meio de programas e projetos, mudamos realidades com a inclusão de atletas e paratletas e proporcionamos vivências nunca antes pensadas. Esse é o marco da nossa gestão.

*Colaboração: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Esporte e Lazer